Eike Batista, empresário dono da OGX (Veja São Paulo)
Da Redação
Publicado em 19 de fevereiro de 2013 às 16h59.
São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa firmava-se no campo negativo na tarde desta terça-feira, pressionado pelo tombo da petrolífera OGX , que tocava na mínima de mais de quatro anos.
Às 16h46, o Ibovespa cedia 0,53 por cento, a 57.307 pontos. Com isso, o índice entregava os ganhos verificados mais cedo --na máxima, o índice chegou a subir 0,78 por cento. O giro financeiro do pregão era de 5,5 bilhões de reais.
A ação ordinária da OGX pesava no mercado, com queda de 6,04 por cento, a 3,11 reais. Na mínima da sessão, o papel chegou a ser negociado a 3,14 reais, na menor cotação intradiária desde 24 de novembro de 2008.
"A impressão é que tem gente grande saindo do papel a qualquer preço", disse o especialista em renda variável Rogério Oliveira, da Icap Brasil. "O mercado vê o papel com péssimos olhos. Não tem resultado, é só problema." O analista lembrou que os últimos dados de produção de petróleo divulgados pela companhia controlada pelo empresário Eike Batista decepcionaram o mercado.
Ainda entre as blue chips, a preferencial da mineradora Vale perdia 0,82 por cento, a 36,12 reais, enquanto a da petrolífera estatal Petrobras subia 1,01 por cento, a 18,08 reais.