Avanço para Usiminas: companhia foi a líder de ganhos após divulgar prejuízo menor que o esperado pelo mercado no segundo trimestre (Kiko Ferrite)
Da Redação
Publicado em 26 de julho de 2013 às 18h17.
São Paulo - A Bovespa subiu nesta sexta-feira, com papéis de siderúrgicas e dados dos Estados Unidos ajudando a levantar seu principal índice, que caminha para ter a primeira alta mensal em 2013. O Ibovespa subiu 0,72 por cento, a 49.422 pontos, e teve ganho semanal de 4,27 por cento. O giro financeiro do pregão foi de 5,1 bilhões de reais.
A três pregões do fim de julho, o índice acumula valorização mensal de 4,14 por cento. A última alta mensal do índice foi em dezembro de 2012, quando subiu 6,05 por cento.
A sessão desta sexta-feira foi volátil e o índice passou parte da manhã em queda, pressionado pelos mercados globais, com as commodities agrícolas e metálicas e as bolsas norte-americanas caindo em meio a realização de lucros. Os investidores aguardam com ansiedade a reunião do Federal Reserve, banco-central norte-americano, na semana que vem. O humor dos investidores melhorou à tarde com a ajuda de dados mostrando que a confiança do consumidor norte-americano subiu em julho para o maior nível em seis anos. Os principais índice acionários de Nova York fecharam em ligeira alta.
"Como o Ibovespa caiu tanto este ano, em alguns momentos o mercado atrai compradores e vai para o azul", afirmou o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi.
O Ibovespa já encerrara o pregão da véspera no maior nível em mais de um mês, em meio a um movimento de correção de perdas, que haviam levado o índice a acumular desvalorização de mais de 20 por cento no ano. A ação preferencial da Usiminas foi a líder de ganhos, com alta de 15,24 por cento, após a siderúrgica divulgar prejuízo menor que o esperado pelo mercado no segundo trimestre.
CSN também subiu, após a notícia de que as negociações da empresa com a ThyssenKrupp para compra da divisão Steel America da siderúrgica alemã prosseguem, mas está cada vez mais difícil cumprir o prazo inicial de fechar a transação até o fim de setembro. Investidores temem que, se confirmada, a operação impacte negativamente os resultados da empresa. Já os papéis do Bradesco e da operadora Oi foram destaques de queda, além de Embraer, que teve prejuízo inesperado no segundo trimestre com o dólar mais caro e menos entregas de jatos comerciais.