Mercados

Bovespa cai por preocupações com China e Espanha

Bolsa caiu 1,51%, aos 62.102 pontos. Na semana, o índice teve queda de 2,5%

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2012 às 17h39.

São Paulo - A Bovespa voltou a fechar no vermelho nesta sexta-feira após o alívio da véspera, influenciada por dados da economia chinesa e renovados temores de que a Espanha traga a crise da zona do euro à tona de novo. O Ibovespa caiu 1,51 por cento, a 62.102 pontos. Na semana, o índice teve queda de 2,5 por cento.

O giro financeiro deste pregão foi de 8,06 bilhões de reais. Em Nova York, o índice Dow Jones teve queda de 1,05 por cento, enquanto o S&P 500 perdeu 1,25 por cento. "Se especulou muito de que o PIB da China viria bem acima das expectativas. Falava-se em crescimento entre 8,5 e 9 por cento. Como isso não se confirmou, o mercado deu uma realizada", disse o operador Luiz Roberto Monteiro, da Renascença DTVM.

O PIB da China cresceu 8,1 por cento no primeiro trimestre ante o mesmo período de 2011. Na Europa, yields de títulos do governo espanhol saltaram pela manhã, após dados mostrarem que os bancos do país tomaram muitos empréstimos do Banco Central Europeu (BCE) em março, reacendendo preocupações sobre as finanças do país antes de testar o apetite do mercado na semana que vem. No Ibovespa, as ações de bancos pressionaram o índice.

Santander caiu 4,96 por cento, a 15,70 reais; Itaú Unibanco perdeu 3,88 por cento, a 31,68 reais; Banco do Brasil recuou 2,7 por cento, a 24,50 reais, e Bradesco teve baixa de 2,01 por cento, a 30,68 reais. Entre as blue chips, Petrobras teve queda de 1,54 por cento, a 21,67 reais, e OGX desvalorizou 0,14 por cento, a 14,00 reais.

A preferencial da Vale teve variação positiva de 0,12 por cento, a 42,85 reais. MMX teve a maior alta do índice, de 4,29 por cento, a 9,00 reais.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais de Mercados

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida

Na casa do Mickey Mouse, streaming salva o dia e impulsiona ações da Disney