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Ibovespa cai com novos temores de desaceleração na China

O Ibovespa caiu 0,64 por cento, a 67.295 pontos

O giro financeiro do pregão foi de 5.61 bilhões de reais  (Germano Lüders/EXAME)

O giro financeiro do pregão foi de 5.61 bilhões de reais (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2012 às 17h56.

São Paulo - A bolsa brasileira registrou queda no pregão desta terça-feira, influenciada por novas declarações sobre a desaceleração do crescimento econômico da China e a redução da demanda do país por minério de ferro, o que prejudicou as ações da Vale. O Ibovespa caiu 0,64 por cento, a 67.295 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5.61 bilhões de reais.

Em Nova York, o índice Dow Jones caiu 0,52 por cento, enquanto o S&P 500 perdeu 0,3 por cento. "O mercado está sem definição. O que aconteceu foi uma realização com as notícias lá de fora, de que a demanda (da China) por minério de ferro será menor", afirmou o sócio-diretor da Título Corretora, Marcio Cardoso. Ainda assim, ele ressaltou que a desaceleração do crescimento econômico da China não é novidade para o mercado.

"Antes era a Grécia, mas como resolveu essa situação, agora o mercado precisa de algo para movimentar." A BHP Billiton sinalizou nesta terça-feira que a demanda da China por minério de ferro está diminuindo, o que despertou as preocupações dos investidores. No Ibovespa, as ações da Vale foram as mais impactadas por essas notícias. "A Vale está carregando a cruz com a China de um lado e os impostos de outro", disse Cardoso, lembrando das cobranças "indevidas" de impostos que a mineradora contesta na justiça. A ação preferencial da empresa caiu 0,83 por cento, a 41,60 reais, enquanto a ordinária caiu 1,53 por cento, a 42,61 reais.

MMX também recuou, em 1,68 por cento, a 9,35 reais. No setor de siderurgia, Gerdau teve queda de 2,19 por cento, a 18,73 reais. Entre as petrolíferas, a preferencial da Petrobras caiu 0,45 por cento, a 24,27 reais, enquanto a OGX teve queda de 1,16 por cento, a 17,02 reais. Na outra ponta, o destaque foi o setor de construção, com a ação da Cyrela fechando em alta de 3,34 por cento, a 18,27 reais, MRV com ganhos de 2,87 por cento, a 14,36 reais, e PDG Realty em alta de 1,31 por cento, a 6,98 reais. (Edição de Fábio Couto)

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