A bolsa subiu 1,2%, a 58.036 pontos (Germano Lüders/EXAME)
Da Redação
Publicado em 13 de dezembro de 2011 às 12h18.
São Paulo - A Bovespa subia nesta terça-feira, recuperando-se de parte das perdas da véspera, em meio à melhora do humor de investidores, apesar dos temores persistentes com a crise da dívida na Europa. Às 12h51, o Ibovespa subia 1,2 por cento, a 58.036 pontos. O giro financeiro da sessão era de 1,3 bilhão de reais.
"Houve uma melhora do humor dos investidores em relação a ontem", afirmou o analista Rossano Oltramari, da XP Investimentos. "Os dados divulgados não foram muito animadores, mas o resultado da colocação de títulos pela Espanha diminuiu os receios com a zona do euro", ressaltou.
Os custos de financiamento de curto prazo da Espanha tiveram forte queda num leilão nesta manhã ante um mês atrás. O Tesouro espanhol teve facilidade para vender 4,9 bilhões de euros em papéis de 12 e 18 meses, acima do teto da faixa estabelecida. Entre os indicadores divulgados, as vendas no varejo nos Estados Unidos cresceram menos que o esperado em novembro, com a queda nas receitas de alimentos e bebidas ofuscando vendas mais fortes de veículos motorizados.
No Ibovespa, Gol era um dos destaques de alta, de 2,0 por cento, a 15,65 reais, após a notícia de um acordo para a venda de passagens da Webjet pela Varig. TAM também subia, em 1,1 por cento, a 36,10 reais. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve aprovar a fusão entre a companhia aérea e a chilena LAN , com condições, disse à Reuters uma fonte do órgão antitruste na segunda-feira. A maior alta porém, era registrada pela Marfrig, com ganhos de 3,26 por cento, a 8,88 reais. Entre as blue chips, a preferencial da Petrobras subia 0,9 por cento, a 22,62 reais, enquanto a da Vale ganahva 0,4 por cento, a 38,70 reais. OGX tinha queda de 0,35 por cento, a 14,35 reais.
O início da produção de petróleo da empresa, projetado para meados deste mês, poderá ser novamente adiado em meio a adversidades climáticas que dificultam a preparação da plataforma de produção, disse à Reuters Eike Batista, controlador da petroleira.