Traders na bolsa de Nova York: o Dow Jones avançou 0,6 por cento na semana (REUTERS/Brendan McDermid)
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2013 às 19h14.
As principais bolsas norte-americanas encerraram em leve alta nesta sexta-feira, com fortes dados econômicos ofuscando temores sobre o crescimento na China e na Europa e permitindo que investidores relevassem o impacto de amplos cortes de gastos públicos nos Estados Unidos.
O índice Dow Jones avançou 0,25 por cento, para 14.089 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,23 por cento, para 1.518 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,3 por cento, para 3.169 pontos.
Na semana, o Dow acumulou alta de 0,6 por cento, o S&P avançou 0,2 por cento e o Nasdaq ganhou 0,3 por cento.
Os índices abriram a sessão em forte baixa após dados mostrarem desaceleração nas fábricas asiáticas e queda na produção europeia, mas a maior parte das perdas foi anulada após um relatório mostrar que a atividade industrial dos EUA avançou no ritmo mais rápido em 20 meses.
O sentimento do consumidor norte-americano, que se tornou mais otimista sobre o mercado de trabalho, também melhorou.
Com 85 bilhões de dólares em cortes orçamentários previstos para entrar em vigor a partir deste mês, o presidente dos EUA, Barack Obama, culpou republicanos pelo fracasso em se chegar a um compromisso para evitar os cortes. As bolsas de valores, no entanto, pareciam já ter precificado o fracasso de parlamentares em relação à obtenção de um acordo.
"Nós fomos capazes de cavar nosso caminho para fora daquele buraco, mesmo sem forçar demais", disse o co-vice-presidente de investimentos do OakBrook Investments LLC em Lisle, Illinois, Peter Jankovskis.
"Provavelmente continuaremos em um padrão de estabilidade na ausência de um grande desdobramento em relação a um acordo orçamentário mais amplo." Os leves ganhos desta sexta-feira encerram uma semana marcada pela volatilidade: as ações recuaram na segunda-feira após incertezas nas eleições italianas, para se recuperarem nas duas sessões seguintes sob influência de declarações do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, defendendo os últimos estímulos do banco central norte-americano.