Mercados

Indicadores americanos mantêm tom pessimista da semana

No Brasil, taxa de desemprego em junho foi de 7%; analistas apontam alta para 7,4%

Indicadores negativos da economia americana prometem mais uma semana de depressão para os mercados (.)

Indicadores negativos da economia americana prometem mais uma semana de depressão para os mercados (.)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2010 às 18h19.

São  Paulo - Os números fracos da economia americana, que já esfriaram as bolsas mundiais nos últimos pregões, reacendem o pessimismo para os últimos dias de agosto. O destaque vai para os dados do setor imobiliário (vendas de casas existentes), às 11 horas de Brasília na terça-feira (24) e para a segunda prévia do PIB americano no segundo trimestre na sexta-feira (29) às 9h30. A expectativa para ambos é de retração.

 "A deterioração da economia dos Estados Unidos não surpreende o mercado, mas ajuda a manter o clima desanimado", diz o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Lima. Para o PIB, Lima espera uma desaceleração para  1,5%, ante 2,4% na primeira prévia.

No Brasil, o destaque fica com os superávits nominal e primário, na quarta-feira (25) às 10h30, e a taxa de desemprego de julho, às 9 horas da quinta-feira (26). Segundo o economista da corretora Renascença Marcos Pessoa, a expectativa é de aumento no desemprego para 7,4% em julho, ante 7% no mês anterior. "Já é esperada uma leve desaceleração no emprego formal", diz Pessoa.

O Brasil terá ainda dados de crédito e confiança do consumidor na terça-feira (24), respectivamente às 10h30 e às 8 horas. Confira os outros indicadores nacionais na agenda do mercado financeiro do Canal Mercados.
 

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresEstados Unidos (EUA)Indicadores econômicosPaíses ricos

Mais de Mercados

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade

Após vender US$ 3 bilhões, segundo leilão do Banco Central é cancelado