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Impacto de acusação ambiental nas ações da MMX é de curto prazo, diz banco

Santander, contudo, enxerga um possível atraso na consolidação dos ativos na região

O preço-alvo para a MMX é de 12 reais até o final de 2011, o que representa um potencial de valorização de 31% (Divulgação)

O preço-alvo para a MMX é de 12 reais até o final de 2011, o que representa um potencial de valorização de 31% (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2011 às 06h12.

São Paulo – Qualquer estresse com as ações da MMX (MMXM3) que possa ocorrer em decorrência da denúncia de impacto ambiental em Minas Gerais deve ser encarado como uma oportunidade de compra dos papéis, avalia o banco Santander em relatório.

A empresa familiar Emicon, da cidade de Brumadinho, acusou a MMX de degradação ambiental na extração de minério em Serra Azul. A denúncia foi, inclusive, realizada por meio de anúncios pagos nas revistas de maior circulação do Brasil no último final de semana.

As ações da mineradora do investidor Eike Batista recuaram 1,71% na segunda-feira, para 9,15 reais. “Apesar da possibilidade de alguma fraqueza de curto prazo na ação como resultado disso, reiteramos a nossa recomendação de compra”, dizem os analistas Felipe Reis, Alex Sciacio e Victoria Santaella.

Em comunicado enviado ao mercado, a MMX rebateu as acusações. "Todos os problemas ambientais apresentados no malsinado informe publicitário são de inteira e exclusiva responsabilidade da própria Emicon", disse a empresa.

A acusação seria uma forma de a Emicon escapar do pagamento de 30 milhões de reais por conta de uma multa aplicada pelo Ministério Público de Minas Gerais em 1999, quando as atividades da mineradora foram paralisadas no local.

“Entretanto, acreditamos que a disputa pode ter um impacto negativo nos planos de consolidação da região da Serra Azul (pelo menos no curto prazo), pois a Emicon seria um provável alvo para a MMX, em nossa opinião, por conta da proximidade das operações”, afirma o Santander.

O preço-alvo para a MMX é de 12 reais até o final de 2011, o que representa um potencial de valorização de 31%.

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