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ICE planeja contrato global de algodão no início de 2015

Bolsa busca reduzir o potencial de distorções no preço internacional


	Colheita de Algodão: novo contrato é necessário para refletir melhor o mercado global e evitar distorções
 (Fernando Weberich/Divulgacao)

Colheita de Algodão: novo contrato é necessário para refletir melhor o mercado global e evitar distorções (Fernando Weberich/Divulgacao)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2014 às 12h54.

Dubai - A bolsa IntercontinentalExchange planeja lançar contratos futuros globais de algodão no primeiro trimestre de 2015, disse um alto executivo da empresa nesta quinta-feira, numa tentativa de reduzir o potencial de distorções no preço internacional.

Operadores de algodão têm dito que um novo contrato é necessário para refletir melhor o mercado global e evitar distorções que podem ser criadas porque o contrato de referência existente permite apenas a entrega de algodão norte-americano.

O lançamento havia sido planejado para o último trimestre deste ano mas foi atrasado porque a Malásia ainda analisava um novo sistema de importações agrícolas, disse o vice-presidente de desenvolvimento de produtos da ICE, Tim Barry.

"Esperamos realizar o lançamento no primeiro trimestre de 2015 com a primeira entrega nos meses de maio e julho", disse Barry em um encontro da Associação Internacional de Algodão, em Dubai.

O novo contrato, que será a primeira alternativa disponível para comerciante, fábricas e produtores em relação ao contrato da ICE que precifica o algodão dos EUA, será o primeiro contrato do mundo com entrega física.

A Malásia disse neste ano que pretendia anunciar um novo regime de importações agrícolas, segundo Barry. O sistema era esperado para julho deste ano, mas foi adiado para janeiro de 2015.

"A Malásia é ponto de entrega para sete das nove origens no novo contrato, portanto precisávamos buscar esclarecimentos da Malásia sobre as novas regras", afirmou o executivo.

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