Mercados

Ibovespa: veja quem subiu e caiu na primeira semana de 2011

Ações da Cesp sobem 10% com rumor de privatização; papéis da Cyrela tem o pior desempenho

cesp-divulgacao-600-jpg.jpg

cesp-divulgacao-600-jpg.jpg

DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2011 às 19h11.

São Paulo – As ações da Cesp (CESP6) foram o destaque de alta do Ibovespa na primeira semana de 2010. Os papéis da geradora de energia paulista subiram 10,37%, negociadas a 29,80 reais. A alta da empresa foi atribuída, principalmente, a rumores envolvendo a sua privatização. O principal índice da BM&FBovespa avançou 1,09% no mesmo período, encerrando esta sexta-feira cotado a 70.057 pontos.

A companhia anunciou ainda esta semana a troca na presidência da companhia. Mauro Arce, ex-secretário de Transportes do Estado de São Paulo, assumirá o comando no lugar Vilson Daniel Christofari, atual presidente da empresa. José Aníbal, secretário paulista de Energia, disse à Reuters que é preciso primeiro renovar as concessões da Cesp, antes de se pensar em uma privatização. A venda da empresa "é uma hipótese", disse.

O processo de privatização foi interrompido em 2008 durante o governo de José Serra. À época, a renovação das concessões também foi apontado com um entrave para o andamento do projeto de venda. “Arce foi um grande apoiador do programa de privatização implementado pelo estado de São Paulo na década de 90; a nomeação poderá, portanto, significar que o governador Geraldo Alckmin pretende privatizar a Cesp”, explica Marcos Severine, analista do Itaú BBA.

Segundo os cálculos de Severine, na ocasião de uma privatização, o preço-alvo para a companhia salta para um intervalo entre 40 reais e 45 reais por ação. “Um grande potencial de valorização!”, exclama o analista.

table.tableizer-table {border: 1px solid #CCC; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;} .tableizer-table td {padding: 4px; margin: 3px; border: 1px solid #ccc;}
.tableizer-table th {background-color: #104E8B; color: #FFF; font-weight: bold;}

Empresa Código Preço Var (%) Empresa Código Preço Var (%)
Cesp CESP6 29,8 10,37 Cyrela CYRE3 20,39 -6,68
CSN CSNA3 29,05 8,92 Hypermarcas HYPE3 21,4 -5,02
Usiminas USIM5 20,6 7,52 Redecard RDCD3 20 -4,99
Usiminas USIM3 22,87 7,12 Gafisa GFSA3 11,5 -4,49
Vivo VIVO4 56,5 7,11 Lojas Renner LREN3 54 -4,26
Bradespar BRAP4 46,31 6,9 LLX LLXL3 4,53 -4,23
Gerdau Metalúrgica GOAU4 28,59 6,68 Duratex DTEX3 17,1 -4,2
Brasil Telecom BRTO4 12,8 6,67 Rossi RSID3 14,17 -4,19
Telemar TNLP3 34,39 6,47 Pão de Açúcar PCAR5 66,66 -3,81

Cyrela

As ações do setor imobiliário continuam a despontar na ponta de baixo do índice. Os papéis da incorporadora Cyrela (CYRE3) fecharam a semana com uma baixa de 6,68%, para 20,39 reais. Outras companhias do setor, como Gafisa (GFSA3) -4,49% e Rossi (RSID3) -4,19%, também figuram entre as maiores baixas do índice nesta semana.

O mercado está atento à próxima reunião de política monetária do Banco Central, primeira a ser conduzida pelo novo presidente da instituição, Alexandre Tombini. A expectativa por um aumento no juro tem afetado o desempenho das ações do setor. Apesar disso, para o banco Barclays, uma eventual elevação da taxa Selic na reunião de 18 e 19 de janeiro.

“Acreditamos que a recente volatilidade e a incerteza do mercado quanto ao rumo da inflação e dos juros podem perdurar por mais algumas semanas e, apesar de isso continuar a pesar sobre a performance das ações, nenhum desses fatores terá um impacto material no lado operacional das companhias”, projeta Guilherme Vilazante, que assina um relatório publicado nesta semana.

Leia também: CVM quer exigir de FIDC informações sobre carteiras

Direto da Bolsa: Itaú BBA continua otimista com ações de shoppings

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresCESPConstrução civilCyrelaEmpresasEmpresas abertasEmpresas estataisEnergia elétricaEstatais brasileirasServiços

Mais de Mercados

Iguatemi (IGT11) anuncia mudança na presidência

Suzano (SUZB3) anuncia novo aumento de preços da celulose em março

Nem recompra bilionária anima mercado e ações da Renner caem com pressão das margens