Telão da Bovespa: o Ibovespa terminou a sessão com variação positiva de 0,24%, aos 49.768,06 pontos, maior patamar desde 15 de janeiro (Alexandre Battibugli/EXAME)
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2014 às 18h10.
São Paulo - O movimento de realização de lucros aguardado para esta sexta-feira, 28, na Bovespa, depois da alta firme de 3,5% ontem, não aconteceu.
O Ibovespa registrou mais um dia de ganhos e se aproximou um pouco mais dos 50 mil pontos. Tal desempenho teve ajuda das ações da Petrobras, que também terminaram no azul.
O Ibovespa terminou a sessão com variação positiva de 0,24%, aos 49.768,06 pontos, maior patamar desde 15 de janeiro (50.105,37 pontos).
Na mínima, registrou 49.606 pontos (-0,08%) e, na máxima, 50.181 pontos (+1,08%). Na semana, acumulou ganhos de 5,04%, e no mês, de 5,68%. Mas, no ano, recua 3,38%. Nestes nove pregões de ganhos em dez dias, subiu 10,68%. O giro financeiro totalizou R$ 7,115 bilhões.
Profissionais consultados comentaram que a Bovespa abriu de 'ressaca' após o ganho de 3,5% da véspera. Isso seria mais do que justificativa para o índice realizar lucros, mas a abertura firme das bolsas norte-americana frustrou o movimento e o Ibovespa passou o dia quase todo em elevação.
Petrobras também apagou as perdas intraday e subiu 1,28% na ON, cotada a R$ 15,01, maior patamar desde 15 de janeiro deste ano (R$ 15,12). A PN, por sua vez, aumentou 0,58%, para R$ 15,66, maior nível desde 22 de janeiro de 2014 (R$ 15,84).
Vale ON caiu 0,32% e a PNA recuou 0,14%.
Nos EUA, o Dow Jones subiu 0,36%, aos 16.323,06 pontos, o S&P, 0,46%, aos 1.857,62 pontos, e o Nasdaq 0,11%, aos 4.155,76 pontos. Na semana, os índices registraram, respectivamente,
+0,12%, -0,48%, e -2,83%. Os papéis avançaram em meio à expectativa de que Europa e China adotem medidas adicionais de estímulos à economia, bem como indicadores norte-americanos favoráveis.