Bovespa: em três sessões em alta, a bolsa avançou 4,21%, depois de ganhar 0,61% hoje (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2014 às 19h14.
São Paulo - A Bovespa encerrou nesta terça-feira, 22, seu terceiro pregão consecutivo de alta e, apesar de sustentar em boa parte da tarde o patamar de 58 mil pontos, ele não se concretizou no fechamento.
Nestas três sessões em alta, a bolsa avançou 4,21%, depois de ganhar 0,61% hoje. O índice terminou aos 57.983,32 pontos, acumulando alta de 9,06% em julho e 12,57% em 2014 até agora. O giro financeiro totalizou R$ 6,662 bilhões.
A alta foi puxada principalmente pelas expectativas com relação à pesquisa de intenção de votos que o Ibope divulga ainda hoje, além do IPCA-15 ligeiramente abaixo da mediana das projeções, bem como pelos dados favoráveis nos EUA e pelo clima mais ameno de aversão a risco no exterior.
Os papéis da Petrobras, mais uma vez, ajudaram a sustentar os ganhos do índice, ao avançarem pela décima sessão seguida. A ON terminou em +0,05% e a PN, em +0,72%.
Vale, seguindo suas pares no exterior, em meio à expectativa de medidas de estímulo na China e depois de o Goldman Sachs ter reiterado compra para as ações, ficou quase 1% mais cara: +0,98% a ON e +0,96% a PNA.
O setor financeiro, que ontem saltou depois de a Procuradoria Geral da República (PGR) ter revisado de R$ 441,7 bilhões para R$ 21,87 bilhões o impacto dos planos econômicos, hoje teve um pregão volátil. No final, Bradesco PN recuou 0,34%, Itaú Unibanco PN, 0,20%, Banco do Brasil ON subiu 0,69% e Santander unit avançou 0,60%.
Nos EUA, o Dow Jones terminou em alta de 0,36%, aos 17.113,54 pontos, o S&P subiu 0,50%, aos 1.983,53 pontos, e o Nasdaq teve valorização de 0,71%, aos 4.456,02 pontos.
O índice de preços ao consumidor (CPI) em junho registrou +0,3% em junho ante maio, em linha com as previsões, mas o núcleo ficou ligeiramente abaixo, 0,1% ante 0,2%. O mercado gostou porque os números apoiam a perspectiva da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, de que a inflação continua moderada.