Operadores na Bovespa: às 11h30, o Ibovespa subia 1,87 por cento, a 56.010 pontos, em sessão marcada pelo vencimento de opções de Ibovespa e contratos de futuro (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 16 de outubro de 2013 às 11h53.
São Paulo - O principal índice da Bovespa rumava para a quinta alta seguida nesta quarta-feira, impulsionado pela petroleira OGX e com investidores na expectativa de um acordo de última hora em Washington para evitar que o país declare default.
Às 11h30, o Ibovespa subia 1,87 por cento, a 56.010 pontos, em sessão marcada pelo vencimento de opções de Ibovespa e contratos de futuro. o índice flertava com as máximas desde maio.O giro financeiro do pregão era de 1,5 bilhão de reais.
"Ontem a alta do índice foi concentrada na OGX e hoje está ocorrendo quase isso de novo. Todo mundo ainda está em compasso de espera de alguma definição sobre o teto da dívida (dos EUA)", disse o sócio da Zenith Asset Management Guilherme Sand. O papel da endividada petroleira do empresário Eike Batista voltava a disparar, após ter dado um salto de quase 50 por cento na véspera, com investidores esperando que a empresa receba injeção de capital como parte de reestruturação e evite um colapso.
Na terça-feira à noite, o Conselho de Administração da OGX anunciou a demissão do presidente-executivo e convocou uma assembleia extraordinária de acionistas para destituir e eleger novos membros do Conselho, abrindo caminho para que Batista deixe o posto de chairman da companhia.
Contudo, também, ajudava o Ibovespa a subir a esperança de um acordo entre congressistas nos EUA. Líderes do Senado afirmaram estar muito perto de uma proposta para elevar o limite da dívida e reabrir o governo parcialmente fechado. Um importante assessor democrata da Casa afirmou que um acordo deve ser anunciado em breve. Entre as maiores pressões de alta sobre o índice se destacavam ainda a preferencial da Vale e papéis do setor financeiro.
Localiza avançava, após a companhia de locação de veículos inaugurar a temporada de balanços de empresas brasileiras com alta de 43 por cento no lucro líquido do terceiro trimestre.
No outro sentido, a preferencial da Petrobras era a principal influência negativa.
Depois de terem recuado mais de 3 por cento na véspera, as ações da Gafisa apareciam novamente entre as maiores quedas. Na terça, a incorporadora informou em sua prévia operacional que teve alta de mais de 10 por cento nos lançamentos no terceiro trimestre ante o mesmo período de 2012, mas queda de 37,7 por cento das vendas.