Mercados

Ibovespa sobe sob menor aversão ao risco

Os investidores, no entanto, mantêm o radar na crise política


	Bovespa: às 10h31, o Ibovespa subia 1,17%, aos 49.478,04 pontos
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Bovespa: às 10h31, o Ibovespa subia 1,17%, aos 49.478,04 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 11h29.

São Paulo - A Bovespa ganha tração nesta quinta-feira, 12, pelo segundo pregão consecutivo, ajudada pela menor aversão a risco em relação ao País.

Os investidores, no entanto, mantêm o radar na crise política e no depoimento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na CPI da Petrobras, na manhã desta quinta-feira, 12.

Segundo ele, sua condição de investigado não significa juízo comprobatório e negou ainda que o PMDB tenha indicado nomes para a diretoria da Petrobras.

Cunha também disse que é "ilegal quem pegam dinheiro em Caixa 2".

Às 10h31, o Ibovespa subia 1,17%, aos 49.478,04 pontos. As ações da Petrobras tinham alta de 1,82% (PN) e de 2,36% (ON).

Em Nova York, as bolsas digerem dados divergentes, como a queda nas vendas do varejo norte-americano em fevereiro, pelo terceiro mês seguido, mas também o recuo maior que o previsto nos pedidos de auxílio-desemprego feitos nos Estados Unidos na semana passada.

Esses mercados também mantêm cautela à espera da reunião de política monetária do Federal Reserve, na próxima semana. Após a abertura, às 10h31, o Dow Jones subia 0,53%, o Nasdaq tinha alta de 0,08% e o S&P 500 avançava 0,40%.

As vendas no varejo dos EUA caíram 0,6% em fevereiro, na margem, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 437 bilhões, contrariando a previsão de economistas consultados pelo Wall Street Journal, que era de alta de 0,2% nas vendas.

Os pedidos semanais de auxílio-desemprego, por sua vez, caíram a 289 mil na semana passada, mais que a previsão de recuo a 305 mil solicitações. Os pedidos referentes à semana anterior foram revisados, de 320 mil para 325 mil.

Já o índice de preços das importações dos EUA subiu 0,4% em fevereiro ante janeiro, mais que a previsão de alta de 0,2%. Em comparação com fevereiro do ano passado, porém, o índice caiu 9,4%, a maior queda anual desde setembro de 2009.

Os preços das importações vêm caindo junto com o declínio nos preços internacionais do petróleo, embora os contratos futuros da commodity tenha apresentado relativa estabilização nas últimas semanas.

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