Com o cenário externo sem grandes emoções, a Bovespa conseguiu garantir o ganho até o final (Germano Lüders/EXAME)
Da Redação
Publicado em 17 de agosto de 2011 às 17h57.
São Paulo - O pregão da Bolsa de Valores de São Paulo teve uma trajetória bem marcada hoje. Ainda que tenha visitado o terreno positivo e negativo, a volatilidade por causa do exercício de índice futuro e de opções sobre o Ibovespa foi menos acentuada do que se previa. O índice Bovespa à vista abriu em alta, virou para baixo na hora do almoço e, duas horas depois, voltou a subir. E com o cenário externo sem grandes emoções, conseguiu garantir o ganho até o final.
O Ibovespa encerrou o dia com elevação de 1,38%, aos 55.073,02 pontos, na máxima pontuação do dia. Na mínima, registrou 53.828 pontos (-0,91%). No mês, acumula perda de 6,38% e, no ano, de -20,53%. O giro financeiro totalizou R$ 15,201 bilhões. Os dados são preliminares.
Segundo os profissionais consultados, houve uma pequena rolagem para o próximo vencimento e a pouca volatilidade da sessão se deu porque parte dos investidores que estavam apostando na queda já havia zerado suas posições nas sessões anteriores.
Em alguns momentos, o Ibovespa trabalhou de olho em Wall Street. Depois de muito sobe e desce, o índice Dow Jones terminou o pregão em alta de 0,04%, aos 11.410,21 pontos. O índice S&P-500 encerrou em elevação de 0,09%, aos 1.193,88 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,47%, aos 2.511,48 pontos. O único dado relevante hoje foi a inflação ao produtor nos EUA (alta de 0,2% em julho).
Na Europa, os principais índices do mercado de ações fecharam sem uniformidade. Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 recuou 0,49%, em Paris, o índice CAC 40 ganhou 0,73%, e em Frankfurt, o Xetra DAX fechou em baixa de 0,77%.
No Brasil, o setor bancário foi um dos que ajudaram a sustentar a alta do Ibovespa. Bradesco PN, 1,89%, Itaú Unibanco PN, +3%, BB ON, +3,52%, e Santander unit, 3,05%. Nas blue chips, Vale ação ON subiu 1,69% e Vale PNA, 1,38%. Petrobras ON, +0,35%, e PN, +0,53%. Na Nymex, o contrato do petróleo para setembro subiu 1,07%, a US$ 87,58 o barril.