Ações ordinárias da Gafisa sobem 20% em 2012 (CLAUDIO ROSSI)
Da Redação
Publicado em 29 de fevereiro de 2012 às 12h04.
São Paulo – O Ibovespa avançava no terreno positivo e atingia os 66.466 pontos na máxima do dia, uma alta de 0,76%. Até o início desta tarde, o principal índice da bolsa brasileira se despedia de fevereiro com a valorização de 5%. Em 2012, os ganhos atingem 16,8%.
As bolsas da Europa também estendiam os ganhos da véspera. Por lá, os bancos tomaram 530 bilhões de euros na segunda oferta de financiamentos de três anos do Banco Central Europeu (BCE) nesta quarta-feira, levemente acima das previsões, aumentando as esperanças de que, com mais crédito fluindo para empresas e governos, os custos dos empréstimos vão diminuir ainda mais.
Um total de 800 bancos pegou dinheiro emprestado nessa operação, com a demanda excedendo os 500 bilhões de euros esperados por operadores consultados pela Reuters e bem acima dos 489 bilhões de euros alocados na primeira operação do BCE no final de dezembro.
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Gafisa
As ações ordinárias da Gafisa (GFSA3) assumiam a ponta negativa do Ibovespa no início da tarde, com uma queda de 4%. Nos últimos 12 meses, a empresa amarga uma perda de 49% na bolsa.
De acordo com comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários, a Gafisa rejeitou proposta de compra feita pela GP Investimentos e pela Equity International, após concluir que a oferta subavaliava os ativos e negócios envolvidos, além de implicar em altos custos de transação e riscos de execução.
Petrobras
As ações da Petrobras (PETR3; PETR4) subiam cerca de 1% na máxima do dia e impulsionavam o desempenho do Ibovespa, devido ao grande peso que possuem no índice.
A estatal comunicou a descoberta de nova acumulação de hidrocarboneto na camada pré-sal, na área Sul da Bacia de Campos, no litoral fluminense. A descoberta ocorreu durante a perfuração do prospecto conhecido informalmente como Pão de Açúcar, no bloco BM-C-33. O poço descobridor está localizado em lâmina d'água de 2.800 m, a 195 km da costa do Estado do Rio de Janeiro.
A operadora da área é a Repsol-Sinopec Brasil, que tem 35% de participação, em parceria com a Statoil (35%) e a Petrobras (30%). O poço perfurado identificou uma coluna total de hidrocarboneto de 480 m de espessura, com cerca de 350 m de reservatórios portadores.
O teste de formação, feito numa seção parcial de um dos reservatórios (de aproximadamente 220 m), indicou uma produção de 5 mil barris de petróleo e 807 mil metros cúbicos de gás por dia.