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Ibovespa sobe 0,48% após mais um dia bastante volátil

Bolsa brasileira terminou na contramão dos principais mercados, que caíram forte

As ações do maior banco francês chegaram a cair 15% hoje na bolsa de Paris (Thierry Caro/Wikimedia Commons)

As ações do maior banco francês chegaram a cair 15% hoje na bolsa de Paris (Thierry Caro/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2011 às 17h48.

São Paulo – O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, terminou no campo positivo em mais uma sessão de forte volatilidade. O índice, que chegou a cair 2,35% e subir 1,98%, encerrou o dia com uma valorização de 0,48%, aos 51.395 pontos. O desempenho veio na contramão dos principais mercados pelo mundo. Nos EUA, o índice Dow Jones, o mais acompanhado em Wall Street, despencou 4,62%. Na Europa, as bolsas também recuaram.

Os investidores ficaram mais receosos hoje com a situação fiscal dos países europeus. O foco desta vez foi a França. As ações do banco Société Générale despencaram hoje 15,2%, seguido por outros do país como o BNP e o Crédit Agricóle. Tudo isso apesar de as principais agências de classificação de risco do mundo, a Moody’s, S&P e Fitch, terem reafirmado a nota triplo A do país. 

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O mercado ainda avalia o tom do comunicado do Banco Central americano (Federal Reserve). O comitê de política monetária do Fed, liderado por Ben Bernanke, que anunciou ontem a intenção de manter o juro entre zero e 0,25% ao ano até a metade de 2013.

Além de garantir uma política monetária frouxa por mais dois anos, o BC americano também animou o mercado ao dizer que possui as ferramentas necessárias para promover uma forte recuperação econômica com a estabilidade de preços. "O comitê irá continuar a avaliar a perspectiva econômica sob a luz das novas informações e está preparado para empregar as ferramentas de forma apropriada", mostra o comunicado.

Apesar disso, o mercado também avalia o lado pessimista da nota, que lembra a piora da economia americana nos últimos meses. “Os indicadores sugerem uma deterioração nas condições gerais do mercado se trabalho nos últimos meses, enquanto a taxa de desemprego subiu. O gasto das pessoas se estabilizou, os investimentos em estruturas não residenciais ainda estão fracas e o setor imobiliário continua deprimido”, diz um outro trecho do documento.

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