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Ibovespa se firma no azul e supera 90 mil pontos pela 1ª vez na história

Às 15h32, o Ibovespa subia 0,51 por cento, a 90.167,47 pontos. O volume financeiro somava 8,5 bilhões de reais

Ibovespa: ações de bancos renovavam as máximas em pregão marcado por ajustes de posições típico do fim de mês e cautela no exterior antes de cúpula do G20 (Cris Faga/NurPhoto/Getty Images)

Ibovespa: ações de bancos renovavam as máximas em pregão marcado por ajustes de posições típico do fim de mês e cautela no exterior antes de cúpula do G20 (Cris Faga/NurPhoto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 30 de novembro de 2018 às 15h54.

Última atualização em 30 de novembro de 2018 às 16h06.

São Paulo - O principal índice de ações da bolsa paulista se firmava em território positivo na tarde desta sexta-feira, superando a marca de 90 mil pontos pela primeira vez na história, enquanto as ações de bancos renovavam as máximas em pregão marcado por ajustes de posições típico do fim de mês e cautela no exterior antes de cúpula do G20.

Às 15h32, o Ibovespa subia 0,51 por cento, a 90.167,47 pontos. O volume financeiro somava 8,5 bilhões de reais. O indicador chegou a subir 0,58 por cento no melhor momento da sessão, atingindo a máxima intradia de 90.232,03 pontos pela primeira vez na história. Na véspera, o índice de referência do mercado brasileiro já havia renovado máxima recorde ao encostar na marca dos 90 mil pontos.

Segundo profissionais de renda variável, os investidores no país aproveitam o último pregão de novembro para ajustar suas carteiras, enquanto monitoram as articulações da equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro para transição de governo. "Hoje é fechamento de mês e novembro é o último com volumes maiores, então tem gente ajustando as carteiras", comentou o gerente de renda variável da H.Commcor Ari Santos, citando ainda o rebalanceamento do índice MSCI de ações de mercados emergentes.

No exterior, a cautela permeava as negociações antes da cúpula do G20 em Buenos Aires, na Argentina. O foco será o encontro entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, que pode ditar os rumos do embate comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Destaques

- SUZANO PAPEL E CELULOSE ganhava 5,96 por cento, tendo o melhor desempenho do Ibovespa, após a companhia anunciar o cronograma para conclusão da fusão com a Fibria, na esteira do aval concedido pelo órgão antitruste da União Europeia.

- VALE subia 2,3 por cento, acompanhando o avanço dos preços do minério de ferro na China e exercendo umas das principais influências positivas sobre o Ibovespa, em dia também positivo para as siderúrgicas. USIMINAS PNA se valorizava 4,57 por cento, ocupando a segunda posição na lista de maiores altas do índice, enquanto GERDAU PN tinha ganho de 1,32 por cento e CSN acréscimo de 2,05 por cento.

- PETROBRAS PN ganhava 0,64 por cento e PETROBRAS ON subia 1,01 por cento, contrariando o recuo das cotações do petróleo lá fora e tendo no radar o noticiário sobre as negociações para votação do projeto de lei da cessão onerosa.

- ITAÚ UNIBANCO tinha alta de 0,55 por cento e BRADESCO PN tinha oscilação positiva de 0,36 por cento, renovando as máximas históricas. Na contramão, BANCO DO BRASIL ON cedia 0,75 por cento. Ainda no setor, o SANTANDER UNIT subia 0,41 or cento.

- ELETROBRAS ON caía 3,3 por cento e ELETROBRAS PNB recuava 2,32 por cento, entre os destaques negativos do índice, com as atenções voltadas ao processo de venda de distribuidoras da elétrica. Na quinta-feira, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, concedeu liminar que revoga decisão anterior que impedia a venda da Ceal, no Alagoas.

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