Bovespa: às 10h56, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,07 por cento, a 53.532 pontos (BM&FBovespa/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 12 de setembro de 2013 às 11h12.
São Paulo - O principal índice da Bovespa rondava a estabilidade no fim da manhã desta quinta-feira, operando sem tendência definida, com a desvalorização de papéis do setor financeiro compensando o avanço de ações de consumo, impulsionadas por dados robustos do setor em julho.
Às 10h56, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,07 por cento, a 53.532 pontos. O giro financeiro do pregão era de 884 milhões de reais. Após um forte rali no início de setembro, a bolsa paulista operava em linha com as principais praças financeiras globais -- tanto as bolsas norte-americanas quanto as europeias estavam próximas do zero nesta quinta-feira.
A pressão negativa do setor financeiro equilibrava o avanço de Cia Hering, Lojas Renner e Natura , que apareciam entre as principais altas percentuais do Ibovespa em reação a dados fortes de vendas no varejo.
Nesta manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que as vendas no varejo brasileiro cresceram 1,9 por cento em julho contra junho, ritmo mais rápido desde janeiro de 2012. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, as vendas varejistas subiram 6,0 por cento.
"(O pregão) está meio morno, mas o dado do varejo, que veio acima das previsões, particularmente nos setores de tecidos, vestuário e calçados, acaba dando um otimismo para o setor", afirmou o economista da Saga Capital, Gustavo Mendonça.
O mercado analisa resultado de relatório sobre pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, que pode oferecer pistas sobre os próximos passos do programa de estímulos do banco central norte-americano. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA caíram em 31.000, para 292 mil segundo dados ajustados sazonalmente, afirmou o Departamento do Trabalho do país nesta quinta-feira.
Em segundo plano, investidores digeriam ainda a notícia de que a bolsa paulista promoverá no ano que vem a primeira mudança na metodologia do Ibovespa em 45 anos, num esforço para torná-lo menos suscetível a oscilações bruscas e mais representativo do conjunto da economia do país. O novo critério passará a levar em conta, além da liquidez, o valor de mercado das companhias em circulação no mercado.
Papéis com valor inferior a 1 real cada, como os da petroleira OGX, devem ser excluídos do índice.