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Ibovespa ronda 86 mil pontos pela 1ª vez puxado por bancos

Às 11:32, o índice da bolsa brasileira subia 1,63 por cento, a 85.857 pontos. Na máxima até o momento, atingiu 86.095 pontos pela primeira vez

B3: volume financeiro do pregão somava 1,9 bilhão de reais (Patricia Monteiro/Bloomberg)

B3: volume financeiro do pregão somava 1,9 bilhão de reais (Patricia Monteiro/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 31 de janeiro de 2018 às 11h53.

São Paulo - O mercado acionário brasileiro retomava o viés positivo nesta quarta-feira, com o seu principal índice renovando recorde intradia, em movimento impulsionado pelas ações dos bancos, após resultado forte do Santander Brasil.

Às 11:32, o Ibovespa subia 1,63 por cento, a 85.857 pontos. Na máxima até o momento, o índice atingiu 86.095 pontos pela primeira vez.

O volume financeiro do pregão somava 1,9 bilhão de reais.

O cenário externo endossava a melhora local no último pregão do mês, com recuo do dólar ante outras moedas e alta de futuros acionários norte-americanos, apesar da fraqueza nos preços do petróleo e minério de ferro.

De acordo com profissionais da área de renda variável, houve uma melhora de modo geral nas praças acionárias globais, ajudada pelo tom ameno do discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na véspera.

Do lado doméstico, apesar do noticiário político misto, o começo positivo da temporada de resultados endossava a retomada dos ganhos.

Destaques

- SANTANDER BRASIL subia 3,73 por cento, após divulgar forte crescimento do lucro no quarto trimestre, refletindo a redobrada aposta do banco no rentável negócio do crédito ao consumidor. O setor bancário como um todo acompanhava o movimento, tendo ainda como pano de fundo melhora na recomendação e nos preços-alvo por analistas. BRADESCO PN, que divulga resultado na quinta-feira, subia 2,65 por cento. ITAÚ UNIBANCO PN avançava 2,25 por cento e BANCO DO BRASIL tinha alta de 2,78 por cento.

- ELETROBRAS PNB e ELETROBRAS ON avançavam 3,82 e 3,45 por cento, respectivamente, após encaminhar à B3 pedido de certificação para adesão ao Programa Destaque em Governança de Estatais. No pano de fundo também estava a notícia de que o governo federal planeja encaminhar em até duas semanas ao Congresso Nacional o texto da reforma do setor elétrico, segundo o jornal Valor Econômico.

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON subiam 1,69 e 2,03 por cento, respectivamente, descolando do declínio dos preços do petróleo. No radar, estavam comentários do presidente da companhia, Pedro Parente, em evento em São Paulo,de que os atuais preços do petróleo Brent devem ajudar a empresa a atingir a meta de alavancagem de 2,5 vezes em 2018.

- VALE valorizava-se 1,37 por cento, reforçando o movimento, com ações do setor de mineração e siderurgia também acompanhando o movimento, com destaque para CSN, em alta de 3,42 por cento, e USIMINAS, com avanço de 3,71 por cento.

- SUZANO PAPEL E CELULOSE E FIBRIA caíam cerca de 1,7 por cento cada, entre as poucas quedas da sessão, após ganhos recentes e tendo como pano de fundo o recuo do dólar frente ao real.

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