Mercados

Ibovespa retoma os 68 mil pontos de olho na política

Às 12:17, o índice da bolsa brasileira subia 0,47 por cento, a 68.260 pontos. O giro financeiro era de 3 bilhões de reais

B3: ganhos recentes limitavam uma alta mais expressiva do Ibovespa (Patricia Monteiro/Bloomberg)

B3: ganhos recentes limitavam uma alta mais expressiva do Ibovespa (Patricia Monteiro/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 8 de agosto de 2017 às 12h51.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista operava em leve alta nesta terça-feira e recuperava os 68 mil pontos, amparado em uma percepção mais otimista com a política, enquanto os ganhos recentes limitavam uma alta mais expressiva.

Às 12:17, o Ibovespa subia 0,47 por cento, a 68.260 pontos. O giro financeiro era de 3 bilhões de reais.

O governo federal segue com as articulações para tentar emplacar sua agenda econômica e a visão de agentes do mercado, após a recente vitória de Michel Temer na Câmara, é de que o Executivo tem fôlego para buscar apoio do Congresso Nacional para avançar com as reformas.

"A torcida para que o governo consiga promover reformas e ajustes fiscais continua", escreveram os analistas da corretora Lerosa Investimentos, acrescentando, no entanto, que ainda se vê "mais torcida do que fatos".

No exterior, os dados da balança comercial da China mostraram que as importações e exportações cresceram menos que o esperado em julho, dado que despertou preocupações sobre o fôlego da demanda global e figurava como fator de pressão no mercado.

Destaques

- JBS ON avançava 5,53 por cento, liderando a alta do Ibovespa. No radar estava a perspectiva pela mudança do controle da empresa após o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dar a entender, na véspera, que a saída de Wesley Batista da presidência da JBS seria positivo. A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da JBS para tratar de mudanças no comando da empresa está marcada para1° de setembro.

- Estácio Participações ON avançava 2,84 por cento, após o Morgan Stanley elevar o preço-alvo para a ação a 26,90 reais, ante 24,50 reais.

- Bradesco PN subia 1,85 por cento, a 31,92 reais, depois tocar a cotação recorde histórica de 32,00 reais na máxima do dia até o momento. O Itaú Unibanco PN tinha alta de 1,27 por cento, ajudando o tom positivo do Ibovespa devido ao peso dos papéis em sua composição.

- Vale PNA caía 1,29 por cento e Vale ON tinha baixa de 0,99 por cento, com a queda nos contratos futuros do minério de ferro na China abrindo espaço para um ajuste, após as ações da mineradora subirem nos dois pregões anteriores, com os papéis preferenciais acumulando alta de 5,77 por cento no período.

- Petrobras PN subia 0,66 por cento e Petrobras ON subia 0,7 por cento, apesar dos preços do petróleo no mercado internacional operarem em baixa nesta sessão até o momento.

- WEG ON recuava 0,41 por cento, após o HSBC cortar a recomendação dos papéis da fabricante de motores elétricos e tintas industriais para "manter", ante "compra".

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais de Mercados

Ternium x CSN: Em disputa no STF, CVM reforça que não houve troca de controle na Usiminas

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida