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Ibovespa recua com cenário externo negativo e balanços seguem no radar

Às 12:20, o Ibovespa caía 0,66 por cento, a 84.672 pontos e o volume financeiro era de 5,7 bilhões de reais

Ibovespa: a queda ocorreu por conta do cenário negativo no mercado financeiro global e com os balanços de companhia de alimentos (Bruno Rocha/Divulgação)

Ibovespa: a queda ocorreu por conta do cenário negativo no mercado financeiro global e com os balanços de companhia de alimentos (Bruno Rocha/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 15 de maio de 2018 às 12h39.

São Paulo - O principal índice de ações da B3 recuava nesta terça-feira, pressionado pelo quadro desfavorável a ativos de risco no mercado financeiro global e com a temporada de resultados também no radar, incluindo os números da companhia de alimentos JBS e da siderúrgica CSN, entre outros

Às 12:20, o Ibovespa caía 0,66 por cento, a 84.672 pontos. O volume financeiro era de 5,7 bilhões de reais.

No exterior, o dólar valorizava-se ante uma cesta de moedas e as bolsas nos Estados Unidos recuavam, em meio a preocupações sobre a falta de progresso nas negociações comerciais entre Washington e Pequim e dados sobre vendas no varejo indicando aceleração da inflação norte-americana.

Também no radar do pregão estava a revisão semestral do índice de ações MSCI Brazil, que incluiu BR Distribuidora, o IRB Brasil e a Magazine Luiza, enquanto Qualicorp e Taesa foram excluídas.

As mudanças entram em vigor no fechamento do dia 31 de maio.

Destaques

- VALE recuava 0,7 por cento, acompanhando o declínio dos preços do minério de ferro à vista na China, embora os futuros da commodity tenham subido.

- BRADESCO PN e ITAÚ UNIBANCO PN caíam 0,2 e 0,82 por cento, respectivamente, também pressionando o Ibovespa, conforme eram afetados pelo mau humor generalizado. BANCO DO BRASIL caía 2,78 por cento.

- PETROBRAS ON subia 1,36 por cento e PETROBRAS PN avançava 0,95 por cento, em sessão sem tendência clara para o petróleo no exterior e em meio a notícias na mídia envolvendo a cessão onerosa. A companhia informou que, até o momento, não há definição entre a companhia e a União sobre o resultado final da revisão do contrato de cessão onerosa e os possíveis meios de pagamento à petroleira, e que as tratativas ainda estão em curso.

-QUALICORP caía 5,4 por cento, tendo no radar a revisão do MSCI, conforme muitos fundos utilizam o índice como referência para suas carteiras. TAESA UNIT, que também foi excluída do índice, recuava 3,6 por cento.

- BRMALLS subia 2,68 por cento, em meio à repercussão do balanço no primeiro trimestre, quando a administradora de shopping centers teve lucro ajustado de 150,4 milhões de reais, alta de 36 por cento em relação ao mesmo período do ano passado.

- JBS tinha alta de 1,88 por cento, após resultado no primeiro trimestre, com lucro líquido de 506,5 milhões de reais, e anúncio da companhia de alimentos sobre acordo de normalização de dívida com bancos no Brasil.

- CSN subia 0,42 por cento, após a siderúrgica divulgar lucro líquido de 1,486 bilhão de reais no primeiro trimestre, bem como que a aprovação pelo conselho da venda da participação na Companhia Siderúrgica Nacional LLC, nos EUA, para a Steel Dynamics.

- MARFRIG tinha acréscimo de 0,89 por cento, revertendo perdas registradas mais cedo, tendo de pano de fundo balanço do primeiro trimestre com prejuízo líquido de 206 milhões de reais, ante resultado negativo de 233 milhões de reais no mesmo período de 2017.

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