Bovespa: às 11h41, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,06 por cento, a 51.097 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,4 bilhão de reais (Paulo Fridman/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2014 às 11h54.
São Paulo - A Bovespa operava próxima da estabilidade no pregão desta sexta-feira, quando as ações da Petrobras ajudavam seu principal índice a fugir da queda acentuada dos mercados externos, uma vez que a onda de vendas em ações de tecnologia nos Estados Unidos levantava preocupações sobre o nível dos preços. Às 11h41, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,06 por cento, a 51.097 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,4 bilhão de reais.
As bolsas norte-americanas recuavam, após o Nasdaq, índice de tecnologia dos EUA, ter perdido 3,1 por cento na quinta. Foi sua maior queda desde novembro de 2011, puxada por ações de biotecnologia e outros papéis que vinham subindo expressivamente. O movimento pressionava ações no mundo todo, incluindo as europeias, com o FTSEurofirst 300 recuando mais de 1 por cento. "O ambiente externo está contribuindo para continuarmos na tendência de correção", disse o operador Thiago Montenegro, da Quantitas Asset Management. A Bovespa recuou nos últimos três pregões, com investidores embolsando lucros acumulados em março.
Contudo, as ações de Petrobras, BRF Foods e do setor de energia ajudavam a segurar o Ibovespa perto da estabilidade.
As ações da Sabesp exibiam a maior queda do índice, depois de a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) ter cancelado a divulgação do reajuste tarifário da companhia de saneamento, programada para a noite de quinta-feira. Os papéis também continuavam refletindo preocupações sobre um racionamento de água na região metropolitana de São Paulo, diante do baixo nível do Sistema Cantareira.
Os papéis da Brookfield invertiam queda do início dos negócios, mesmo depois da companhia divulgar que teve seu quinto trimestre consecutivo de prejuízo. Analistas do Espírito Santo Investment Bank classificaram o balanço da incorporadora como muito fraco, mas acrescentaram que ele torna mais provável a aceitação da oferta pública de aquisição de ações (OPA) proposta pela controladora da empresa, Brookfield Brasil Participações, em fevereiro. A empresa realizará uma reunião de acionistas em 14 de abril para discutir a proposta.