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Ibovespa mostra pouco fôlego após aprovação de plano grego

Pão de Açúcar dispara de novo e extrapola volume negociado na bolsa

Ibovespa avança 2% nesta semana (Germano Lüders/EXAME.com)

Ibovespa avança 2% nesta semana (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2011 às 12h34.

São Paulo – Com ganhos próximos de 2% nesta semana, o Ibovespa opera próximo da estabilidade nesta quarta-feira (29), com leve queda. Na mínima do dia, o principal índice da bolsa registrava perdas de 0,4%, aos 62.033 pontos.

O destaque desta sessão fica por conta da notícia de que o Parlamento da Grécia aprovou o plano de austeridade de cinco anos, com placar de 155 votos a favor e 138 contrários

A aprovação das medidas era condição imposta pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para conceder à Grécia uma nova ajuda financeira, de 110 bilhões de euros. O auxílio deve socorrer o país e evitar um calote na dívida pública.

Por aqui, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou deflação de 0,18% em junho, após avançar 0,43% em maio, de acordo com os dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa mensal ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre -0,10% e -0,40%.

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Pão de Açúcar

Mais um dia de fortes ganhos às ações preferenciais do Pão de Açúcar (PCAR4). Na máxima, os papéis subiam 12%, valendo 82,11 reais. Somente nesta semana, a valorização da maior empresa varejista do país já chega a 25%. Os papéis negociam com um volume 6 vezes maior que o das ações da Vale.

O Casino reiterou hoje sua total insatisfação em relação as negociações entre o grupo Pão de Açúcar e o Carrefour. Por meio de nota o grupo afirmou que o Carrefour e Abilio Diniz ignoraram deliberadamente tanto a lei e os contratos quanto os princípios comerciais da ética comercial.

O grupo disse também que desde 1999 tem sido um acionista leal ao Pão de Açúcar. "Fomos convidados por Diniz para sermos acionista majoritário em uma época que a companhia passava por sérias dificuldades", disse o comunicado.

Qualicorp

A ação da Qualicorp (QUAL3) opera em alta no pregão de estreia na BM&FBovespa. Na máxima do dia, os papéis atingiram uma valorização de 3,4%, negociados a 13,44 reais. Os ativos foram vendidos a 13 reais na oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), abaixo do esperado pelos coordenadores (entre 16 e 19 reais).

A companhia que reúne um grupo de planos de saúde coletivos captou 1,085 bilhão de reais, abaixo do que arrecadaria caso o teto do intervalo de preço tivesse sido atingido (1,86 bilhão de reais). A empresa pretende utilizar 80% dos recursos captados com a aquisição de direitos de estipulação, administração e comercialização de planos de assistência à saúde, 15% para investimentos na melhoria e desenvolvimento de tecnologias e softwares e 5% para usos gerais corporativos.

Ultrapar

As ações preferenciais da Ultrapar (UGPA3, UGPA4) registram queda no pregão de hoje, com mínima atingida de 1,4%.

O conselho de administração da companhia aprovou, em assembleia geral realizada no último dia 28, a conversão da totalidade das ações preferenciais em ações ordinárias, na proporção de uma para uma. O objetivo é atender às exigências para a migração dos ativos da companhia ao Novo Mercado da BM&FBovespa.

A Companhia afirmou ainda que informará a data em que seus ativos passarão a ser negociados no Novo Mercado.

BR Properties

A quarta-feira também reserva ganhos às ações ordinárias da BR Properties (BRPR3), que registraram valorização máxima de 1,1%, ao preço de 17,35 reais.

A empresa anunciou hoje que irá vender ações ao preço de 17,15 reais cada na sua oferta primária de ações, conforme revela o site da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Com isso, a operação primária levantou 690, 287 milhões de reais com a venda de 40,250 milhões de ações ordinárias. O valor é o mesmo do fechamento do pregão de ontem.

Os recursos serão destinados "a aquisições e incorporações de imóveis comerciais, inclusive por meio da compra de sociedade ou fundo de investimento", afirma a empresa no prospecto da operação.

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