Repórter Exame IN
Publicado em 11 de março de 2025 às 10h43.
Última atualização em 11 de março de 2025 às 17h30.
Num dia de volatilidade forte nos mercados globais, o Ibovespa chegou a cair 1,4%, em meio à perspectiva de recessão nos Estados Unidos e com o vai-e-vem nas notícias sobre tarifas, com Donald Trump ameaçando dobrar a sobretaxação do aço canadense, para 50%.
Mas a queda perdeu força à tarde, com a notícia de que a Ucrânia aceitou a proposta dos EUA para cessar-fogo imediato de 30 dias. O índice Bovespa fechou o dia em baixa de 0,80%, a 123.507 pontos.
Ainda é preciso que a Rússia aceite, mas a percepção é de riscos a menos no horizonte, o que traz alívio para os mercados acionários globais.
O país comandado por Volodymyr Zelensky concordou em concluir acordo sobre minerais raros com os EUA "o mais rápido possível". "Disposição de acabar ou continuar com a guerra deve ser demonstrada pela Rússia", afirmou o presidente ucraniano.
Perto das 15h30, as Bolsas americanas se afastavam das mínimas: Dow Jones cai 1,08%; S&P500 recua 0,60%; Nasdaq vira e sobe 0,03%. O dólar passou a cair mais forte.
Por aqui, a agenda de indicadores trazia apenas os dados da produção industrial de janeiro, que interromperam três meses de queda, mas ficarou levemente baixo das expectativas do mercado, confirmando a tendência de desaceleração . As ações da Petrobras iniciaram em alta, mas viram para queda, apesar da alta do petróleo de mais de 1%, pressionando o índice. PETR4 fechou em baixa de 1,5%, enquanto PETR3 recuou 2,06%.
A partir de 10 de março, o mercado à vista da B3 encerra às 17h, com o after market entre 17h30 e 18h, mantendo a abertura às 10h.
Já em 31 de março, os contratos futuros de Índices de Ações Europeus serão negociados das 9h às 18h, enquanto o Forward Points com Futuro de Mini Dólar terá encerramento às 12h05.