Ibovespa: a Câmara dos Deputados adiou para a próxima semana a votação da reforma política (Patricia Monteiro/Bloomberg)
Reuters
Publicado em 17 de agosto de 2017 às 17h57.
São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em queda nesta quinta-feira, após quatro pregões seguidos no azul, pressionado pelo aumento na aversão a risco no exterior após ataque em Barcelona.
O Ibovespa fechou em queda de 0,9 por cento, a 67.976 pontos. O giro financeiro somou 7,58 bilhões de reais.
O atropelamento de dezenas de pessoas por uma van em Barcelona acentuou o ambiente de aversão a risco que já rondava os mercados desde cedo, diante de rumores de que o assessor econômico da Casa Branca, Gary Cohn, iria renunciar. A Casa Branca negou a informação. O S&P 500 caiu 1,54 por cento.
"A gente acompanhou o clima externo mesmo e, por aqui, a gente continua esperando que as coisas aconteçam, esperando as votações no Congresso", disse o gerente de renda variável da H.Commcor Ari Santos.
No front local, a Câmara dos Deputados adiou para a próxima semana a votação da proposta de emenda que institui um fundo público de financiamento de campanhas e estabelece o chamado "distritão" para eleições legislativas.
Já a proposta da Taxa de Longo Prazo (TLP) para empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)avançou uma barreira e aproximou-se da votação em comissão na próxima semana.
- ELETROBRAS ON caiu 1,37 por cento e ELETROBRAS PNB perdeu 2,91 por cento, após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mandá-la devolver cerca de 3 bilhões de reais à Conta de Consumo de Combustíveis, fundo para custear termelétricas principalmente no Norte. Segundo a Coinvalores, a notícia deve pressionar as ações no curto prazo.
- JBS ON teve queda de 4,14 por cento, após ter acumulado alta de 9,43 por cento nos quatro pregões anteriores.
- ITAÚ UNIBANCO PN recuou 0,8 por cento e BRADESCO PN teve baixa de 0,83 por cento.
- PETROBRAS PN cedeu 0,61 por cento, enquanto PETROBRAS ON teve alta de 0,15 por cento.