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Ibovespa fecha em leve alta de olho em noticiário corporativo

Os dados de empregos nos EUA também chamaram atenção e motivaram leve aumento nas apostas em uma elevação de juros nos EUA em dezembro

B3: "A semana foi boa, com um rali que levou (o Ibovespa) aos 67 mil pontos" (Facebook/B3/Reprodução)

B3: "A semana foi boa, com um rali que levou (o Ibovespa) aos 67 mil pontos" (Facebook/B3/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 4 de agosto de 2017 às 18h04.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista fechou em leve alta nesta sexta-feira, de olho no noticiário corporativo e digerindo também os dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos.

O Ibovespa fechou com variação positiva de 0,18 por cento, a 66.897 pontos. Na semana, o índice acumulou alta de 2,14 por cento. O giro financeiro nesta sessão somou 6,5 bilhões de reais.

A sessão foi marcada por troca de sinal algumas vezes, mas em uma margem contida de variação, indo de alta de 0,49 por cento na máxima a queda de 0,38 por cento na mínima.

"A semana foi boa, com um rali que levou (o Ibovespa) aos 67 mil pontos..., é normal esse movimento mais tranquilo hoje", disse o analista da Clear Corretora Raphael Figueredo.

Os dados do mercado de trabalho dos EUA de julho mostraram a criação de 209 mil vagas, excluindo o setor agrícola, acima da expectativa em pesquisa Reuters, de 183 mil postos de trabalho, e aumento nos salários. Os números motivaram leve aumento nas apostas em uma elevação de juros nos EUA em dezembro.

"Os dados de emprego (nos EUA) vieram bons... Por outro lado, a inflação ainda tende a persistir baixa neste segundo semestre, por conta de menor pressão sobre os ganhos por hora que não têm se traduzido em impacto inflacionário, além dos preços baixos de petróleo com importante impacto nos preços de energia", disse mais cedo o analista da corretora Lerosa Investimentos, Vitor Suzaki.

Destaques

- BRASKEM PNA avançou 4,06 por cento, liderando os ganhos do Ibovespa. Como pano de fundo estava a notícia, publicada pelo jornal Valor Econômico, de que os sócios controladores da petroquímica estudam transferir a sede da empresa para os Estados Unidos e abrir capital na bolsa de Nova York. Segundo analistas, a notícia traz expectativa de maior transparência devido às exigências mais rígidas de governança nos EUA.

- SMILES ON subiu 2,28 por cento, com investidores recebendo bem o resultado do segundo trimestre, que mostrou lucro líquido de 146,2 milhões de reais, alta de 18,3 por cento ante um ano antes.

- JBS ON teve alta de 0,77 por cento, reagindo às notícias sobre vendas de ativos da sua controladora J&F. O grupo mexicano de laticínios Lala fechou acordo para comprar a fabricante brasileira de produtos lácteos Vigor da J&F. Além disso, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a venda da fatia majoritária da holding na Alpargatas para Cambuhy, Itaúsa e Brazil Warrant.

- VALE PNA subiu 1,36 por cento e VALE ON teve alta de 1,79 por cento, acompanhando os ganhos dos contratos futuros do minério de ferro na China nesta sessão.

- CSN ON avançou 3,98 por cento e Gerdau PN teve alta de 2,47 por cento, também reagindo aos ganhos dos contratos futuros do aço e do minério de ferro na China. Já USIMINAS PNA acabou anulando os ganhos e fechou em baixa de 0,18 por cento.

- PETROBRAS PN subiu 0,68 por cento e PETROBRAS ON ganhou 0,58 por cento, em sessão positiva para os preços do petróleo no mercado internacional.

- SUZANO PAPEL E CELULOSE PNA caiu 0,91 por cento, mantendo a correção iniciada na véspera e também após o UBS iniciar a cobertura da empresa, com recomendação de "venda".

- BRF ON perdeu 2,44 por cento, liderando a ponta negativa do Ibovespa, em movimento de ajuste após subir nos três pregões anteriores, quando acumulou ganhos de 7,61 por cento.

- CIELO ON recuou 1,13 por cento, engatando o quarto pregão seguido de perdas e acumulado queda de 9,2 por cento no período devido, principalmente, ao resultado trimestral da empresa.

- BB SEGURIDADE perdeu 2,34 por cento, com investidores adotando cautela antes da divulgação do resultado trimestral da empresa, previsto para segunda-feira antes da abertura do mercado.

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