Mulher passa em frente a logotipo da Bovespa: o Ibovespa subiu 0,64 por cento, a 57.002 pontos (Nacho Doce/Reuters)
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2016 às 18h00.
São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em alta nesta sexta-feira, acima dos 57 mil pontos pela primeira vez desde maio de 2015, favorecido pelo tom positivo em Wall Street e noticiário corporativo doméstico, com Localiza liderando os avanços após resultado trimestral e anúncio de recompra de ações.
O Ibovespa subiu 0,64 por cento, a 57.002 pontos. O volume financeiro somou 5,6 bilhões de reais, abaixo da média de 6,8 bilhões de reais no mês.
Na semana, o Ibovespa acumulou ganho de 2,56 por cento, completando uma série de seis semanas seguidas de alta, maior sequência de valorização desde outubro de 2010. No mês, o índice acumula alta de 10,6 por cento e, no ano, de 31,5 por cento.
Em Nova York, as bolsas fecharam no azul, com o S&P 500 subindo 0,46 por cento, amparadas em ações de companhias de telecomunicações como AT&T e Verizon, embora os ganhos tenham sido limitados pela fraqueza de empresas como General Electric.
DESTAQUES
- LOCALIZA subiu 5,52 por cento, a 38,80 reais, máxima histórica de fechamento, após divulgar resultado do segundo trimestre considerado de modo geral positivo por analistas e anunciar, na véspera, programa de recompra de ações.
- GERDAU avançou 5,35 por cento. Analistas do BTG Pactual afirmaram em relatório que estão mais otimistas com o setor de siderurgia e reiteraram que Gerdau é sua "top pick".
- SABESP valorizou-se 4,58 por cento, a 31,49 reais, também a maior cotação da sua história, beneficiada por relatório do Itaú BBA elevando a recomendação das ações para "outperform".
- BRF avançou 2,18 por cento, após reportagem da agência Bloomberg, citando fontes com conhecimento do assunto, de que a companhia está avaliando fazer um IPO da unidade Sadia Halal e está conversando com assessores sobre uma potencial venda de ações da unidade em 2017.
- ITAÚ UNIBANCO fechou com alta de 0,62 por cento, em sessão positiva para os bancos privados. O BRADESCO subiu 0,66 por cento. BANCO DO BRASIL, por sua vez, recuou 1,62 por cento, no pior desempenho entre todas as ações do Ibovespa.
- QUALICORP caiu 0,97 por cento, após as firmas de investimentos Carlyle e CVC Partners informarem que não têm interesse em fazer uma oferta pública para aquisição do controle da gestora de planos de saúde coletivos.
- PETROBRAS encerrou com as preferenciais em alta de 0,76 por cento, mas as ordinárias recuaram 0,36 por cento, em dia de queda do petróleo, com reunião do Conselho de Administração no radar, diante de expectativas relacionadas ao destino da BR Distribuidora.
- VALE fechou com as preferenciais em queda de 0,71 por cento e as ordinárias em baixa de 1,44 por cento, devolvendo ganhos da véspera, conforme o preço do minério de ferro na China voltou a recuar.
- OI , também de fora do Ibovespa, fechou com queda de 1,27 por cento nas ações ordinárias, mas alta de 3,49 por cento nas preferenciais, tendo no radar reunião do Conselho de Administração para discutir o pedido do acionista Société Mondiale para troca de parte dos integrantes do grupo e a aprovação em assembleia de acionistas do plano de recuperação judicial da operadora de telecomunicações.
Texto atualizado às 17h58