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Ibovespa fecha em alta com expectativa de impeachment

O principal índice da Bovespa fechou em forte alta, acima dos 52 mil pontos pela primeira vez desde julho de 2015


	BM&FBovespa: Ibovespa subiu 3,66 por cento, a 52.001 pontos
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

BM&FBovespa: Ibovespa subiu 3,66 por cento, a 52.001 pontos (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2016 às 17h58.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em forte alta nesta terça-feira, aos 52 mil pontos pela primeira vez desde julho de 2015, em meio a apostas crescentes no impeachment da presidente Dilma Rousseff e um cenário externo amplamente favorável.

O Ibovespa subiu 3,66 por cento, a 52.001 pontos. Na máxima, chegou 52.327 pontos. O volume financeiro do pregão foi forte, totalizando 8,8 bilhões de reais.

A sinalização por alguns partidos menores da base aliada da presidente Dilma de que podem desembarcar do governo endossou as já crescentes expectativas de impeachment da presidente Dilma, um dia após comissão especial sobre o tema na Câmara dos Deputados aprovar parecer favorável à abertura de processo de impedimento.

Investidores estão contando os potenciais votos dos deputados na sessão marcada para domingo, que irá definir a abertura ou não do processo de impeachment da presidente Dilma.

"É inegável o otimismo com o impeachment", disse um operador de uma corretora em São Paulo, que pediu para não ter o nome citado O ambiente externo como um todo também ajudou a bolsa brasileira, em mais um dia de alta nas commodities, que também contagiou Wall Street, onde o S&P 500 subiu 0,97 por cento conforme os preços do petróleo renovaram máximas de 2016.

DESTAQUES

- VALE fechou com as preferenciais em alta de 10,94 por cento, a 14,20 reais, maior cotação de fechamento desde novembro de 2015, conforme os preços do minério de ferro à vista na China voltaram a subir com força, impulsionados por novo avanço de nas cotações do aço. A mineradora está preparando em conjunto com a empresa de private equity Apollo uma oferta pelos negócios em nióbio e fosfatos da Anglo American no Brasil, disseram à Reuters três fontes com conhecimento do assunto nesta terça-feira.

- CSN saltou 20,62 por cento, maior alta diária desde outubro de 2008, para 10,82 reais, máxima de fechamento desde agosto 2014, em sessão positiva no setor siderúrgico como um todo, também reagindo ao movimento de preços do aço na China. Os papéis também têm beta elevado, logo, costumam oscilar com mais intensidade em relação ao movimento do Ibovespa - PETROBRAS encerrou com as preferenciais em alta de 7,63 por cento, na maior cotação desde o final de agosto de 2015, enquanto as ações ordinárias tiveram valorização de 8,93 por cento, para o maior nível desde meados de agosto de 2015, na esteira de expectativas relacionadas ao cenário político e do ampliação do avanço dos preços do petróleo.

- ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO subiram 4,52 e 4,11 por cento cada, ambas em patamares máximos desde maio de 2015, reforçando a trajetória positiva do pregão dado o peso relevante que ambos têm no Ibovespa. BANCO DO BRASIL valorizou-se 2,6 por cento.

- SABESP subiu 4,17 por cento, tendo no radar anúncio de que irá reajustar em 8,4478 por cento as tarifas a partir de 12 de maio.

- GRUPO PÃO DE AÇÚCAR terminou com acréscimo de 0,5 por cento após sessão volátil em meio à repercussão das vendas do primeiro trimestre do grupo varejista.

Texto atualizado às 17h57
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