Ibovespa: volume financeiro do pregão somou 8,8 bilhões de reais (Patricia Monteiro/Bloomberg)
Reuters
Publicado em 28 de março de 2018 às 17h11.
Última atualização em 28 de março de 2018 às 17h46.
São Paulo - A bolsa brasileira fechou a quarta-feira com o seu principal índice quase estável, em dia volátil, tendo como pano de fundo um quadro misto no exterior, com o avanço da mineradora Vale e de bancos privados proporcionando algum suporte.
O Ibovespa encerrou com variação positiva de 0,08 por cento, a 83.874 pontos. Na mínima, caiu 1,1 por cento. O volume financeiro do pregão somou 8,8 bilhões de reais.
No exterior, o dia foi marcado por queda de commodities e praças acionárias com dia misto. Em Wall St, o S&P 500 cedeu pressionado por Amazon, após o presidente dos EUA, Donald Trump, indicar que deseja mais controle governamental sobre as atividades do grupo.
A saída dos estrangeiros da bolsa paulista desde o mês passado corrobora a fraqueza doIbovespa. Até 24 de março, o saldo acumulado no ano está negativo em 134 milhões de reais.
- ITAÚ UNIBANCO PN e BRADESCO PN avançaram 0,92 e 0,65 por cento, respectivamente, acelerando os ganhos na parte da tarde. SANTANDER UNIT subiu 1,62 por cento, e BANCO DO BRASIL ON cedeu 0,32 por cento.
- VALE ON valorizou-se 1,66 por cento, apesar do recuo dos preços do minério de ferro à vista na China. O jornal Valor Econômico publicou mais cedo que a mideradora deve atrelar pagamento de dividendo ao Ebitda.
- MARFRIG ON subiu 3,55 por cento, maior alta do Ibovespa, tendo no radar balanço do último trimestre de 2017 com Ebitda de 493 milhões de reais, alta anual de 24 por cento, e compromisso com redução da alavancagem em 2018.
- SANEPAR UNIT avançou 2,06 por cento, revertendo perdas após informar que a agência reguladora paranaense Agepar autorizou que a empresa reajuste suas tarifas de água e esgoto em 5,12 por cento a partir de 17 de maio.
- B3 teve acréscimo de 1,99 por cento.
- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON caíram 1,12 e 1,24 por cento, nesta ordem, na esteira do recuo dos preços do petróleo no exterior.
- ELETROBRAS ON e ELETROBRAS PNB caíram 4,78 e 4,56 por cento, respectivamente, na ponta negativa do Ibovespa, com persistentes dúvidas sobre o processo de privatização da companhia.
- CEMIG PN recuou 3,15 por cento, tendo no radar proposta vinculante da elétrica mineira à sua controlada Renova Energia para a aquisição da participação da empresa na Brasil PCH.
- LIGHT ON desabou 12,43 por cento, após a elétrica divulgar proposta da administração para assembleia de acionistas no final de abril para aumento do limite do capital autorizado da companhia.