Telão da Bovespa: os papéis das estatais e bancos ajudam a manter a bolsa paulista no vermelho (Alexandre Battibugli/EXAME)
Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2014 às 15h26.
São Paulo - As bolsas de Nova York e o Ibovespa seguem alinhadas com o sinal negativo na tarde desta quinta-feira, 3, após uma manhã bem volátil, diante da cautela dos mercados antes dos dados de emprego americano, o payroll, que sai na sexta-feira, 4.
Os papéis das estatais e bancos ajudam a manter a bolsa paulista no vermelho.
Às 13h24, o Ibovespa caía 0,54%, aos 51.424,27 pontos. Os papéis da Petrobras recuavam 0,64% (PN) e 0,33% (ON). Os do Bradesco PN perdiam 0,56%, Banco do Brasil ON -1,73% e Eletrobras -0,14%.
Em NY, o Dow Jones estava em -0,11%, o Nasdaq recuava 0,81% e o S&P 500 tinha queda de 0,22%. Na Europa, as bolsas fecharam majoritariamente em alta, com Londres em -0,15%, Paris +0,42%, Frankfurt +0,06%, Madri +1,42% e Milão +1,38%, após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, não descartar mais estímulos na economia caso seja preciso.
O mercado de juros segue na mesma direção desde a abertura dos negócios, em queda, por causa do comunicado do Copom de qurta-feira, 2, que não deixou uma sinalização clara sobre a extensão ou fim do ciclo de aperto monetário.
No mercado, no entanto, os economistas avaliam que o comunicado do Copom divulgado ontem elevou a chance de esta ter sido a última alta da taxa básica no atual ciclo de aperto monetário, conforme matéria publicada às 13h12.
Perto das 13h30, o DI para janeiro de 2015 exibia taxa de 11,03%, de 11,12% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 estava em 12,43%, de 12,48%. O DI para janeiro de 2021 estava estável em 12,80%.
O dólar à vista no balcão subia 0,26%, a R$ 2,2780. A taxa Ptax desta terça-feira fechou a R$ 2,2811, com alta de 0,44% em relação ao fechamento de ontem (R$ 2,2711).
Em tempo: os mercados emergentes terão que se ajustar a um cenário de menor crescimento da China, afirmou hoje a economista do Fundo Monetário Internacional (FMI) Rupa Duttagupta.
Segundo ela, os fatores externos que antes convergiam para estimular o crescimento de países emergentes, agora estão atuando em direções divergentes e o cenário é mais desafiador.