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Ibovespa contraria mercados externos e encerra em baixa

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo oscilou durante à tarde, mas perdeu força próximo ao fim do pregão, e encerrou em leve baixa, diante às preocupações em relação à situação fiscal da Grécia. No mercado interno, com a agenda econômica vazia, os investidores acompanharam o noticiário corporativo. Nos Estados Unidos, as […]

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2010 às 18h16.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo oscilou durante à tarde, mas perdeu força próximo ao fim do pregão, e encerrou em leve baixa, diante às preocupações em relação à situação fiscal da Grécia. No mercado interno, com a agenda econômica vazia, os investidores acompanharam o noticiário corporativo. Nos Estados Unidos, as atenções ficaram todas voltadas para a divulgação da ata do Fomc.

Entre as notícias corporativas, começa hoje o período de reservas da oferta de varejo da Julio Simões Logística no âmbito de seu IPO (Oferta Pública Inicial de Ações). A oferta compreende a distribuição inicial de 55,81 milhões de ações ordinárias no Brasil, com esforços de colocação no exterior. A fixação do preço será feita após a efetivação dos pedidos de reservas e a conclusão do procedimento de “bookbuilding”. Os ativos serão negociados sob o código JSLG3 e operarão no Novo Mercado.

O Banco do Brasil (BB) informou que o Banco Central aprovou a incorporação da Nossa Caixa, anunciada em novembro de 2008. Com a aprovação, o BB leva adiante o plano de incorporação da instituição. As ações restantes da Nossa Caixa serão convertidas em ativos do Banco do Brasil a partir do dia 09 de abril. A relação de troca é de uma ação ordinária da Nossa Caixa para 2,29 ações ordinárias do BB. Na mesma decisão, o Banco Central informa que a Nossa Caixa teve sua autorização de funcionamento cancelada a partir de 1º de abril de 2010.

As ações PN da companhia aérea Tam foram destaques de alta nesta sessão, após a divulgação de uma parceria com a Continental Airlines, visando a fidelização de clientes.

A BM&F Bovespa divulgou seus destaques operacionais de março, com média diária de contratos negociados nos mercados de derivativos de 3,1 milhões, número 42,7% maior que o registrado em fevereiro. Próximo das 17 horas, as ações ON da bolsa brasileira subiram 1,46%.

Na noite passada, a Petrobras também divulgou seus dados operacionais de março, quando registrou um volume recorde de exportação de petróleo, com 733 mil barris por dia.

No cenário internacional, a situação fiscal da Grécia voltou a preocupar os investidores. De acordo com agências internacionais, o país busca alterar as condições do pacote de ajuda definido pela União Europeia, para sofrer menores restrições em caso de participação do FMI (Fundo Monetário Internacional).

Nos Estados Unidos, as bolsas encerraram em alta, após a ata do Fomc reforçar que a taxa básica de juro próxima a zero deve perdurar por mais tempo. Segundo a ata, "a duração do período prolongado anterior a um aperto monetário deve perdurar ainda por algum tempo, podendo até mesmo aumentar se o cenário econômico se depreciar ou se as expectativas inflacionárias mostrarem maiores recuos".

Além disso, as autoridades se mostraram preocupadas quanto à recuperação econômica do país. O documento destacou que, ainda que pontos positivos possam ser considerados, como o bom desempenho do setor de varejo e da indústria manufatureira, o mercado imobiliário segue trazendo números preocupantes, especialmente quanto à venda de imóveis novos.

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