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Ibovespa fecha em queda de 3,37% e dólar em R$ 3,70 pós Copom

A expectativa do mercado era que houvesse uma nova redução na taxa Selic

Bolsa: decisão do Copom surpreendeu ao mercado (Germano Luders/Site Exame)

Bolsa: decisão do Copom surpreendeu ao mercado (Germano Luders/Site Exame)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 17 de maio de 2018 às 15h27.

Última atualização em 17 de maio de 2018 às 17h16.

São Paulo - O Ibovespa, principal índice da Bolsa, fechou em queda de 3,37% na tarde desta quinta-feira. O índice marcava na casa dos 83 mil pontos. Ontem, o Copom surpreendeu ao mercado ao manter a taxa Selic em 6,50% ao ano. A expectativa do mercado era que houvesse uma nova redução, finalizando o ciclo de corte.

Já o dólar fechou em alta de 0,62% a 3,7012 reais na venda, maior nível desde março de 2016.. Foi o quinto pregão em alta, período no qual acumulou elevação de 4,39%. A moeda era fortemente impactada pelo cenário externo. O rendimento do Treasury dos Estados Unidos de 10 anos também subia e se mantinha acima do nível de 3% nesta sessão, já a 3,10 por cento. O mercado tem reforçado suas apostas de mais altas de juros no país este ano, depois de dados firmes sobre a economia norte-americana. 

Destaques da Bolsa

Das ações que integram o índice, apenas 4 registravam valorização. Entre os destaques negativos estão as ações da BRF, que caíam 6,29%.

As ações são impactadas pela decisão da União Europeia que proibiu a  importação de carne de frango de pelo menos 20 frigoríficos brasileiros. Doze deles pertencem à BRF. A proibição foi decidida com base em denúncias de fraudes cometidas por empresários e fiscais agropecuários federais, decorrentes da terceira fase da Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal, em março do ano passado.

Já na ponta positiva estão as ações da Eletrobras. Os papéis subiam 0,85%, sendo cotados na casa dos 19 reais. Uma notícia publicada pelo Valor Econômico afirma que a Câmara dos deputados deve encurtar a votação do projeto de lei sobre a privatização da companhia.

Segundo o jornal, a medida seria feita por meio de uma regra regimental e dispensaria a aprovação pelo Plenário.

*Com agências

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