Operadores na Bovespa: às 10h45, o Dow Jones caía 1,16%. O S&P 500, 1,04%. No Brasil, o Ibovespa perdia 1,10%, aos 46.843,37 pontos (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 4 de setembro de 2015 às 12h18.
São Paulo - A Bovespa abriu em queda nesta sexta-feira, 4, puxada por uma realização de parte dos lucros de 4,15% acumulados nos últimos dois pregões e alinhada às bolsas de Nova York.
Em Wall Street, os índices acionários recuam em meio a avaliações de dados mistos sobre a geração de empregos nos Estados Unidos em agosto. A proximidade de feriados nacionais tanto aqui quanto nos Estados Unidos, que deixam os mercados fechados na segunda-feira (7) também inibe a tomada de risco.
Para o economista-chefe da Markit, Chris Williamson, o relatório de emprego dos EUA tem números que corroboram a elevação de juros agora pelo Federal Reserve.
O BC dos EUA se reúne nos dias 16 e 17. Mas o cenário externo adverso, sobretudo por conta de preocupações com a China, deve pesar mais e o movimento de elevação deve ser adiado para o final do ano, completou, em relatório a clientes.
Já os futuros dos Fed-funds, usados pelos investidores e operadores para fazer apostas sobre a política monetária do BC norte-americano, mostram que os agentes do mercado elevaram a chance de que o Federal Reserve eleve os juros, após o relatório de empregos.
Mais cedo, às 10h15, os Fed-funds mostravam uma probabilidade de 34% de alta nos juros em setembro, de 27% antes do dado. Há um mês, cerca de 50% deles apostavam em alta em setembro.
Às 10h45, o Dow Jones caía 1,16%. O S&P 500, 1,04%. No Brasil, o Ibovespa perdia 1,10%, aos 46.843,37 pontos. Petrobras PN perdia 1,03% e ON, 0,88%, penalizada pela queda do petróleo no mercado internacional.
No começo do dia, a BM&FBovespa divulgou a terceira prévia da carteira teórica do Ibovespa, válida para o período de setembro a dezembro de 2015. Entre as principais novidades estão as exclusões das ações Gol PN, Eletrobras PNB e Duratex ON.
Já Santander unit, que havia sido excluída nas duas prévias anteriores do Ibovespa, voltou à carteira teórica na terceira prévia, com um peso de 0,755%.