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HTC processa Citi em Taiwan após queda no preço das ações

Fabricante de smartphones move processo contra a unidade taiuanesa do Citigroup, sob a alegação de que a corretora contribuiu para a queda do preço de seus papéis

As ações caíram de um pico de mais de 1.200 dólares de Taiwan em abril para 403 dólares de Taiwan no começo deste mês (Divulgação)

As ações caíram de um pico de mais de 1.200 dólares de Taiwan em abril para 403 dólares de Taiwan no começo deste mês (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2011 às 13h39.

Taipé - A HTC, quarta maior fabricante de smartphones no mundo, entrou com um processo criminal contra a unidade taiuanesa do Citigroup, sob a alegação de que a corretora do grupo contribuiu para a queda do preço de suas ações, disse um procurador de Taiwan nesta terça-feira.

A HTC, cuja rápida ascensão no concorrido mercado de celulares inteligentes fez da companhia a menina dos olhos dos investidores até o começo do ano, perdeu muito do brilho nas últimas semanas porque os modelos não conseguem competir com o iPhone, da Apple, e o Galaxy, da Samsung Electronics.

As ações caíram de um pico de mais de 1.200 dólares de Taiwan (39,72 dólares) em abril para 403 dólares de Taiwan no começo deste mês. A companhia recentemente cortou duas vezes a previsão de lucro, aumentando a preocupação dos investidores sobre ganhos futuros.

"A HTC entrou com esse processo em agosto e estamos trabalhando nele", disse o procurador-chefe interino da Procuradoria de Taipé, Huang Mou-hsi. "A HTC processou o Citi Global Markets por violar a lei de negociação do mercado (de ações)", acrescentou, negando-se, no entanto, a dar detalhes.

A HTC se recusou a confirmar ou negar o processo, dizendo que não faz comentários sobre assuntos judiciais. O Citi Global Markets Taiwan disse em comunicado que o assunto está sendo analisado pelas autoridades e que é "inapropriado fazer qualquer comentário".

Jornais de Taiwan noticiaram nesta terça-feira que HTC e Citi perderam o prazo de fecharem um acordo, e então os procuradores entraram no caso.

O Citi rebaixou o HTC para "venda" em um relatório de 7 de julho, de acordo com dados da Thomson One. A corretora do grupo citou preocupações sobre a compra planejada da companhia de tecnologia gráfica S3 Graphics, menor crescimento no mercado de smartphones e competição com a Samsung.

Então, o Citi elevou as ações para "manter" em 29 de setembro e depois a colocou em "neutro" em 31 de outubro. Em 24 de novembro rebaixou novamente para "vender" após a HTC ter revisado para baixo a previsão de receita para o quarto trimestre.

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