Segundo os analistas, o crescimento do crédito e a qualidade dos ativos sustentarão a expansão de múltiplos dos bancos (.)
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2010 às 17h05.
São Paulo - A equipe de análise do HSBC revisou a recomendação para os grandes bancos brasileiros. Os analistas Victor Galliano e Mariel Santiago agora não categorizam mais as ações como voláteis, de acordo com o modelo de avaliação do banco. Segundo eles, o crescimento do crédito e a qualidade dos ativos sustentarão a expansão de múltiplos. "Esperamos que a pressão nas margens no médio prazo seja compensada por encargos de crédito estruturalmente menores", escreveram em relatório publicado hoje.
O preço-alvo para as ações do Banco do Brasil (BBAS3) passou de 37 reais para 40 reais, com recomendação overweight (alocação acima da média). "A nosso ver, o Banco do Brasil continua sendo a aposta em valor no grupo", explicam. Para o Itaú Unibanco (ITUB4), o preço-alvo saltou de 44 reais para 49 reais, também com indicação overweight. "Vemos o Itaú UBB como o nome de qualidade no Brasil, com retornos superiores", mostra a análise.
Para o Santander (SANB11), a equipe elevou o preço-alvo de 28 reais para 29 reais, com a recomendação overweight. "Em nossa opinião, o Santander Brasil deve registrar crescimento acelerado do crédito e contenção de custos", mostra a análise. Por fim, as ações do Bradesco (BBDC4) tiveram o preço-alvo aumentado de 37 reais para 40,50 reais, com a classificação neutra. "O Bradesco é um dos principais beneficiários bancários da mobilidade social ascendente das famílias brasileiras e do crescimento da classe média".
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