Heineken também informou que a expectativa de crescimento do lucro operacional para o ano está na faixa dos 4% a 8% (AFP/Divulgação)
Repórter colaborador
Publicado em 23 de outubro de 2024 às 07h55.
A Heineken divulgou seu balanço trimestral nesta quarta-feira, 23. A receita do conglomerado atingiu € 9 bilhões no terceiro trimestre, queda de 5,5% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, o número chegou a € 26.8 bilhões, queda de 0,5% comparando com o mesmo período de 2023.
Houve um crescimento orgânico de receita líquida na ordem de 3,3% no trimestre e 5,1% no acumulado do ano. Em volume de cerveja, o conglomerado registrou 0,7% de crescimento no trimestre e 1,6% de avanço no acumulado do ano.
Especificamente falando da Heineken, a marca mais famosa do grupo teve crescimento de 8,7% no volume neste trimestre e 9% no acumulado do ano até agora.
No Brasil, o volume total de cerveja cresceu low single digit, algo em torno de 1% a 3%. O destaque continuou sendo o segmento premium, cujo volume cresceu algo entre 11% e 13% (low teens).
A receita do grupo no Brasil avançou um dígito médio (entre 4% e 6%). No relatório, a empresa destacou ainda o lançamento no país da Sol Zero com vitaminas B e D.
"Entregamos um trimestre sólido de crescimento equilibrado, aumentando organicamente o volume de cerveja e a receita líquida. Nosso negócio segue em linha com aquilo que foi planejado, apesar de alguns mercados navegarem por tendências desafiadoras de consumo e da indústria", pontuou o CEO Dolf van den Brink.
A Heineken também informou que a expectativa de crescimento do lucro operacional para o ano está na faixa dos 4% a 8%.
Outro número de destaque ficou para as plataformas digitais B2B. O registro foi de € 9,3 bilhões em valor bruto de mercadorias no acumulado do ano, um crescimento de 26% em relação ao ano passado. Mais de 680 mil clientes estão conectados com a plataforma do grupo.
Entre as marcas do grupo estão também Amstel, Eisenbahn, Baden Baden.