Preços da gasolina subiram quase 9% na semana encerrada no sábado, segundo dados da ANP (Adriano Machado/Reuters)
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2022 às 06h30.
A guerra entre Rússia e Ucrânia entra em sua quarta semana e os investidores continuam a avaliar os impactos sobre os preços de commodities e a inflação de modo geral.
No fim de semana, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou a dar declarações que sinalizam uma disposição para o entendimento com o governo da Rússia, de Vladimir Putin, atendendo às suas exigências. Mas não houve ainda a confirmação de negociações firmes, ao mesmo tempo em que o ataque militar russo continua dia após dia.
Na Europa, bolsas operam em leve queda, bem como os futuros dos principais índices de Nova York. Já as cotações internacionais voltam a subir mais acima de cem dólares, negociados a US$ 109,00 o barril do tipo WTI.
O impacto da escalada do preço do petróleo continua a ser sentido no bolso dos brasileiros. O preço médio da gasolina comum subiu 8,7% na semana encerrada no sábado, dia 19, segundo novos dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O litro do combustível passou na média nacional de R$ 6,683 na semana anterior para R$ 7,267.
Na agenda da semana está a divulgação, amanhã pela manhã, dia 22, da ata da última reunião do Copom, em que o colegiado de diretores do Banco Central decidiu elevar a taxa básica de juros, a Selic, de 10,75% para 11,75% ao ano.
Hoje pela manhã, às 8h25, o BC divulga o boletim Focus, com as projeções mais recentes de economistas e analistas de mercado para inflação, juros, câmbio e PIB em 2022 e 2023.
No campo corporativo nesta segunda-feira, a temporada de resultados trimestrais tem prosseguimento com os números de JBS (JBSS3), Eneva (ENEV3) e Unidas (LCAM3), todos depois do fechamento do mercado.