Royal Bank of Scotland: governo quer tirar os bancos adquiridos em 2008 do controle estatal antes da próxima eleição parlamentar, em 2015 (Andrew Winning/Reuters)
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2013 às 13h49.
Londres - O Reino Unido deveria fazer uma oferta pública envolvendo grande parte de suas ações no Lloyds e no Royal Bank of Scotland disse um influente grupo de análise britânico, no que poderia ser a maior privatização do país.
O governo, que injetou um total de 66 bilhões de libras nos bancos durante a crise financeira de 2008, quer tirá-los do controle estatal antes da próxima eleição parlamentar, em 2015.
O primeiro-ministro, David Cameron, disse no mês passado que estava "aberto a todas as ideias" para devolver os bancos à iniciativa privada, em uma aparente mudança no posicionamento do governo.
Espera-se que o Ministério de Finanças e a UK Financial Investments (UKFI), que gerencia as ações do governo, vendam as ações em blocos para instituições financeiras, como fundos de pensão.
Porém, o grupo de análise Policy Exchange disse que o governo deveria vender a minoria das ações para instituições e entregar o restante ao público por meio de uma distribuição que poderia dar às ações um valor de até 1.650 libras por papel.
"Encorajamos o governo a adotar este método e aplicá-lo para RBS e Lloyds, dando ao contribuinte a oportunidade de lucrar com ambos e devolver os bancos ao setor privado", disse a organização em relatório divulgado nesta segunda-feira.
O Lloyds é atualmente avaliado em 44 bilhões de libras e o RBS em cerca de 19 bilhões.