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Governo espera "deságio gordo" em leilão de BRs 050 e 262

Leilão de concessão está marcado para o dia 18 deste mês, disse à Reuters uma fonte a par do assunto


	Praça de pedágio em rodovia: nos leilões de rodovias vence quem oferecer a menor tarifa de pedágio, a partir de um teto pré-estabelecido
 (USP Imagens)

Praça de pedágio em rodovia: nos leilões de rodovias vence quem oferecer a menor tarifa de pedágio, a partir de um teto pré-estabelecido (USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 14h26.

Brasília - O governo espera deságios "gordos" no leilão de concessão das rodovias BR-050 (GO/MG) e BR-262 (ES-MG), marcado para o dia 18 deste mês, disse à Reuters uma fonte a par do assunto.

"Esperamos um deságio parecido com o obtido no leilão da BR-101 no Espírito Santo", disse a fonte. O trecho capixaba da BR-101 foi licitado em janeiro de 2012 pelo consórcio formado pela Ecorodovias e a SBS Engenharia e Construção, por um deságio de 45,63 por cento.

Nos leilões de rodovias vence quem oferecer a menor tarifa de pedágio, a partir de um teto pré-estabelecido, ou seja, quem oferecer o maior deságio em relação ao valor máximo fixado.

Segundo essa fonte, que pediu anonimato, o leilão das duas rodovias, o primeiro do plano de concessões em logística lançado em 2012 pela presidente Dilma Rousseff, terá forte competição, uma vez que pelo menos 32 empresas já retiraram na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a certidão negativa para se inscrever no leilão.

Para o leilão da BR-050, a tarifa-teto por quilômetro equivale a 0,07870 real e, na BR-262, a 0,11260 real.

Os interessados em participar do leilão devem entregar as propostas na BM&FBovespa na próxima sexta-feira.

Ferrovias

A fonte afirmou que o governo está sendo procurado por várias empresas interessadas nos leilões de ferrovias.

"Já houve reuniões com mais de 20 interessados", disse. Segundo ele, entre os investidores nacionais estão praticamente todas as empreiteiras de grande e de médio portes.

Entre os investidores estrangeiros, estariam russos e chineses. Conforme antecipou a Reuters, os chineses da CRCC já manifestaram ao ministro dos Transportes, César Borges, interesse nos leilões. (Edição de Aluísio Alves; edição de Aluísio Alves)

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