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GOL dispara na Bolsa após fevereiro surpreendente

Empresa viu sua receita por passageiro avançar em fevereiro sobre um ano antes, ao mesmo tempo em que a oferta teve leve alta e a demanda por voos disparou


	Em voos internacionais, a oferta da Gol subiu 1,6% no mês, e a demanda cresceu 25,4%
 (Raul Junior / VOCÊ S.A.)

Em voos internacionais, a oferta da Gol subiu 1,6% no mês, e a demanda cresceu 25,4% (Raul Junior / VOCÊ S.A.)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2014 às 11h13.

São Paulo – As ações preferenciais da GOL dominavam os ganhos do Ibovespa nesta segunda-feira, com uma disparada de 5,9% na máxima, após números surpreendentes em fevereiro.

A empresa aérea viu sua receita por passageiro avançar em fevereiro sobre um ano antes, ao mesmo tempo em que a oferta teve leve alta e a demanda por voos avançou fortemente. A companhia informou nesta segunda-feira que a receita por passageiro (Prask) subiu 27% no mês passado, impulsionada pelo aumento na taxa de ocupação, que passou de 64% para 76,7% entre fevereiro de 2013 e igual mês deste ano.

O aumento na taxa de ocupação, por sua vez, foi possível diante do avanço de 20,2% na demanda total por voos da empresa, enquanto a oferta teve crescimento de apenas 0,3% ante fevereiro do ano passado.

Já o indicador que mede os preços das passagens (yield) subiu 6% na mesma base de comparação. Considerando apenas os voos domésticos, a oferta da Gol em fevereiro teve alta de 0,2%, enquanto a demanda avançou 19,5%.

Em voos internacionais, a oferta da Gol subiu 1,6% no mês, e a demanda cresceu 25,4%. Porém, a companhia continua enfrentando o cenário de alta nos preços dos combustíveis, que a levou a cortar a oferta no mercado doméstico no ano passado em um esforço para melhorar seus resultados.

Segundo a Gol, o preço médio do combustível subiu cerca de 8% em fevereiro sobre um ano antes, devido à desvalorização do real frente ao dólar e ao aumento nos valores do produto no mercado internacional.

Mesmo com a forte alta de hoje, os papéis da GOL amargam o terreno negativo em 2014, com uma desvalorização de 3,5%, enquanto o Ibovespa perde 11,8% no período.

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