Mercados

GOL desaba à espera de balanço trimestral

Números devem ser impactados pelo declínio do real frente o dólar


	Gol: no ano, a queda do papel chega a 23,18%.
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Gol: no ano, a queda do papel chega a 23,18%. (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2013 às 16h17.

São Paulo - A ação da GOL (GOLL4) registrava uma das maiores quedas do Ibovespa nesta tarde. O papel chegou a cair 5,57% atingindo o valor mínimo de 9,84 reais. No final do pregão de hoje a empresa divulgará seu balanço relativo ao terceiro trimestre. No ano, a queda do papel chega a 23,18%.

Os números do balanço devem ser impactados pelo declínio do real, que pode ocultar as melhorias operacionais da companhia. Dados compilados pela Bloomberg indicam que 77% da dívida da GOL é denominada em dólares, enquanto a maior parte da receita é obtida dentro do país. O combustível, gasto de grande impacto para as companhias aéreas, também tem seu preço em dólares.

A média de estimativas de analistas compiladas pela Bloomberg indica que as perdas líquidas ajustadas para o trimestre se reduzirão de 309,4 milhões de reais há um ano para 142,7 milhões de reais (61,2 milhões de dólares).

Em outubro, o papel viveu dias de alta após a companhia aérea divulgar a prévia dos números de tráfego de setembro. A companhia divulgou que seu yield (indicador de preços de passagens aéreas) líquido cresceu 25% em setembro na comparação anual. A receita por assento ofertado nos voos subiu 23% em setembro na comparação anual, com nova redução de oferta e aumento de preços de passagens.


 

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoB3bolsas-de-valorescompanhias-aereasEmpresasEmpresas brasileirasGol Linhas AéreasServiçosSetor de transporte

Mais de Mercados

Intel precisará de licença para vender alguns processadores de IA à China

Lembra dela? Gradiente chega a acordo de R$ 30 milhões com a Justiça e encerra recuperação judicial

Rede D'Or vende participação em GSH para CVC Capital Partners

Powell: Tarifas desafiam trabalho do Fed no controle da inflação