São Paulo – As ações da GOL assumiam a ponta positiva do Ibovespa com ganhos de 4,2% nesta quinta-feira.
A forte alta da companhia da Bovespa acontece após o Conselho de Administração aprovar, em reunião realizada na véspera, um aumento de capital de 185,754 milhões de reais, que irá permitir o investimento da Air France-KLM na empresa brasileira.
A GOL informou na noite de quarta-feira que o aumento de capital será feito mediante a emissão de 6.779.352 ações preferenciais, ao preço de 27,40 reais cada.
Segundo a companhia, o aumento de capital irá otimizar a estrutura de capital, também sendo feito com o objetivo de permitir o investimento de 116,357 milhões de reais pela Air France-KLM.
As empresas aéreas anunciaram em fevereiro deste ano uma parceria estratégica envolvendo investimentos de 100 milhões de dólares da aérea franco-holandesa na companhia brasileira, sendo parte desse valor em ações da GOL, dando à Air France-KLM uma participação de cerca de 1,5 por cento em ações preferenciais.
No âmbito do aumento de capital, os acionistas da empresa brasileira poderão subscrever 0,024498888 papel preferencial por cada ação detida, sendo que terão direito de subscrição apenas os detentores de ações da empresa em 29 de maio.
No acumulado de 2014, as ações preferenciais da GOL registram ganhos de 38%.
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1. Onde eles apostam
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1/17 (Germano Lüders/EXAME)
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2. CESP
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2/17 (Divulgação/Cesp)
A primeira meta do bilionário Luiz Barsi era ter 100 mil ações da CESP. Posteriormente, quando ele chegou a ter 1 milhão de ações, percebeu que já contava com uma aposentadoria gorda. “Na época, a CESP tinha um valor nominal de 1 e custava 60 centavos na Bolsa. Mas o principal elemento que eu considerava era o dividendo. A CESP paga muito bem”, explicou Barsi.
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3. Cielo
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3/17 (Divulgação)
Lírio Parisotto, um dos maiores investidores pessoa física da BM&FBovespa, que comanda o fundo Geração L. PAR FIA, possui um patrimônio de 2,2 bilhões de reais dividido entre ações brasileiras e, dentre elas, estão as da Cielo.
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4. Grendene
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4/17 (Divulgação)
Os papéis da Grendene também fazem parte do portfólio do fundo Geração L. PAR FIA, de Parisotto.
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5. Energisa
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5/17 (Arquivo)
Antonio José Carneiro também faz parte do hall de investidores que fizeram fortuna na Bolsa. Ele esteve sob os holofotes recentemente por causa de uma disputa empresarial envolvendo o grupo Rede, a CPFL e a Energisa. Carneiro era, então, o maior acionista da Energisa. Hoje, estima-se que a fortuna de Carneiro chegue a 1 bilhão de dólares. Seus investimentos estão em empresas de construção, energia elétrica, entre outras.
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6. Eternit
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6/17 (Acaua Fonseca)
O investidor Victor Adler é um dos maiores acionistas da Eternit, junto com Lírio Parisotto e Luiz Barsi. Adler detém 6,70% das ações ordinárias da companhia, enquanto Barsi tem 13,56% das ações ordinárias, e Parisotto, através do fundo Geração L. Par, tem 15,25%.
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7. Bradespar
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7/17 (Reprodução)
“Também ganhei muito dinheiro com Bradespar quando o Bradesco separou seus investimentos não-financeiros nessa holding, que reunia papéis de Vale, CPFL, Scopus e Globocabo (que posteriormente virou NET),
já afirmou Parisotto em palestra, em São Paulo.
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8. Unipar Carbocloro
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8/17 (Alexandre Battibugli/EXAME)
Victor Adler tem participações na Unipar, onde detém 2,14% das ações preferenciais e, novamente, esbarra em Barsi, que possui 10,79% das ações preferenciais e 9,78% das ordinárias da companhia.
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9. Banco do Brasil
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9/17 (Adriano Machado/Bloomberg News)
Luiz Barsi é o maior acionista pessoa física do Banco do Brasil. Na época da crise de 2008 comprou ações do banco por 11 reais. Atualmente, os papéis negociam em 22,58 reais.
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10. Klabin
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10/17 (Paulo Fridman/Bloomberg)
Também durante a crise de 2008, Barsi adquiriu ações ordinárias da Klabin, por 2,50 reais.
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11. Ultrapar
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11/17 (Lia Lubambo/EXAME.com)
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12. Eletropaulo
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12/17 (Germano Lüders/EXAME.com)
As ações da Eletropaulo também estão nos portfólios de Luiz Barsi e de Lírio Parisotto.
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13. Usiminas e CSN
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13/17 (Divulgação)
Ambas empresas também já foram escolhidas para o portfólio do fundo Geração L. PAR FIA, de Parisotto.
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14. Oi
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14/17 (MARCELO CORREA / EXAME)
Em 2013, a Oi ofereceu oportunidades de negócios para Luiz Barsi. “Eu comprei 100 mil ações da Oi no dia 7 de outubro, investindo algo em torno de 355 mil reais. No dia 11, eu vendi todas por 404 mil reais. Quase 50 mil reais de lucro”,
revelou o investidor a EXAME.com.
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15. Sabesp
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15/17 (Paulo Fridman/Bloomberg)
Com a sabesp, Barsi também fez operações de curtíssimo prazo. “ No dia 8 do outubro,
comprei 26 mil ações da Sabesp, pagando 567 mil reais. Vendi no dia 15, resgatando 590 mil reais”, disse o bilionário.
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16. Celesc
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16/17 (Divulgação)
"O setor de energia tem essa característica de baixa concorrência e fluxo de caixa praticamente constante",
afirmou Parisotto. Celesc já esteve entre as escolhidas do setor pelo investidor.
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17. Veja agora as empresas brasileiras mais valiosas nas bolsas
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17/17 (Getty Images)