Posto de gasolina da Galp: empresa não irá fazer oferta de ações para aumentar o capital (DIVULGAÇÃO)
Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2011 às 13h36.
Lisboa - A Galp Energia SGPS SA, maior petrolífera de Portugal, espera concluir o planejado aumento de capital de sua subsidiária brasileira ainda em 2011, enquanto busca recursos para financiar seus projetos no País.
“Esperamos que a transação seja fechada este ano”, disse Manuel Ferreira de Oliveira, presidente da empresa, a jornalistas hoje no Porto, na região norte de Portugal. “Esperamos tomar decisões sobre isso por volta do final de outubro e o começo de novembro.”
A Galp pretende promover um aumento de capital de sua unidade no Brasil para levantar até 2 bilhões de euros. Em abril, Ferreira de Oliveira disse que pretendia promover a venda de participação em sua subsidiária por meio de uma colocação privada ao invés de uma oferta pública no mercado acionário. Em 23 de maio, o executivo disse que a maioria das empresas interessadas em comprar uma fatia no Brasil era da Ásia.
“Estamos em uma fase na qual trabalhamos com um grupo muito reduzido de consórcios”, disse ele hoje.
Em 29 de julho, a Galp elevou sua meta de produção para 2020 graças ao progresso “excepcional” no Brasil e disse que “muitos grupos” manifestaram interesse no plano de venda de ações da unidade brasileira. A Galp está expandindo a exploração em regiões como o a Bacia de Santos no Brasil e em Angola para ampliar o acesso ao petróleo e reduzir a dependência de refino e das vendas de combustíveis em Portugal e na Espanha.
Quatro blocos
A Galp possui participações em quarto blocos na Bacia de Santos, incluindo as descobertas Lula e Júpiter. O campo Lula, chamado antes de Tupi, possui uma reserva estimada de 6,5 bilhões de barris de óleo recuperável e equivalente. A Galp também é parceira da Petróleo Brasileiro SA em Cernambi, que possui 1,8 bilhão de barris em reservas estimadas.
A Galp pretende investir entre 1,2 bilhão de euros e 1,5 bilhão de euros este ano em Portugal e no exterior. A empresa espera cerca de 3,5 bilhões de euros em gastos de 2012 a 2015, com exploração e produção representando 70 por cento do total.