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Fundos imobiliários disparam com busca de rentabilidade

Categoria dobrou suas captações este ano para um valor recorde com a venda de quotas por bancos como o BTG Pactual e a Caixa Econômica Federal


	Fundos que investem em imóveis disparam
 (Germano Lüders/EXAME.com/Exame)

Fundos que investem em imóveis disparam (Germano Lüders/EXAME.com/Exame)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 09h38.

20 de dezembro (Bloomberg) -- Fundos que investem em ativos imobiliários dobraram suas captações este ano para um valor recorde com a venda de quotas por bancos como o Grupo BTG Pactual e a Caixa Econômica Federal.

As vendas das cotas estão a caminho de fechar 2012 em R$ 15,8 bilhões, contra R$ 7,7 bilhões em 2011, segundo a Comissão Valores Mobiliários. O número de fundos vendendo cotas aumentou de 39 no ano passado para 62 este ano.

Os fundos são “de longe os melhores investimentos que alguém poderia ter feito no Brasil nos últimos três ou quatro anos”, disse Paulo Bilyk, diretor de investimentos da Rio Bravo Investimentos, que administra cerca de US$ 3,5 bilhões em ações e dívida brasileira, incluindo US$ 2,6 bilhões em ativos imobiliários.

Investidores que buscam rentabilidade maior em meio à queda nas taxas dos títulos públicos locais estão se voltando para esses fundos, que aplicam tanto em imóveis quanto em papéis como dívidas garantidas por financiamento imobiliário. O mercado de empréstimos imobiliários para pessoas físicas do País totalizou cerca de R$ 244 bilhões em outubro, uma alta de 85,7 por cento em relação a dezembro de 2010, de acordo com dados do Banco Central. Isso representa quase 11 por cento do crédito total da economia doméstica.

O total de títulos lastreados em financiamentos imobiliários chegava a R$ 29,8 bilhões em 17 de outubro, segundo a Cetip SA-Mercados Organizados.

A Caixa, que pretende lançar quatro novos fundos no primeiro semestre de 2013, totalizando cerca de R$ 1 bilhão, espera que esse mercado volte a dobrar no próximo ano, disse Marcos Roberto Vasconcelos, vice-presidente de gestão de recursos do banco estatal.

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