Notícias sobre Kadafi aliviaram preços do combustível (Mahmud Turkia/AFP)
Da Redação
Publicado em 18 de março de 2011 às 14h48.
São Paulo - A sexta-feira era de alta nas principais bolsas globais, com investidores reagindo à ação conjunta do G7 para coibir a alta do iene e a notícia de cessar-fogo da Líbia, o que aliviava as cotações do petróleo.
Segundo o ministro líbio das Relações Exteriores, a medida pretende proteger os civis e cumprir uma resolução na véspera, pelo Conselho de Segurança da ONU, que autorizou uma zona de exclusão aérea no país.
A menor tensão no mundo árabe interrompia a valorização do petróleo, embora as demais commodities subissem.
O mercado repercutia ainda a primeira ação conjunta do G7 em uma década para tentar acalmar os investidores, preocupados com os desdobramento de uma crise nuclear no Japão.
O banco central japonês comprou bilhões de dólares para conter a disparada de sua moeda, intervenção seguida pelos BCs norte-americanos e europeus.
Como resultado, o iene recuava quase 3 por cento frente ao dólar. O euro, por outro lado, subia ante a divisa norte-americana. Contra uma cesta de moedas, o dólar cedia 0,3 por cento.
O dia também era de ajustes no câmbio doméstico, com a cotação em queda após na véspera fechar no maior nível em mais de dois meses. Os DIs também perdiam prêmio, em meio à fraca agenda interna.
Da pauta corporativa, a B2W , dona dos sites Americanas.com, Submarino e Shoptime, divulgou prejuízo líquido de 14,2 milhões de reais para o quarto trimestre de 2010, ante lucro de 22,9 milhões de reais obtidos em igual período de 2009.
Mais cedo, a informação de que a China elevou o depósito compulsório dos bancos em 0,5 ponto percentual chegou a impactar negativamente os mercados financeiros. Foi a terceira alta deste ano e a sexta desde novembro.