Mercados

Fitch rebaixa ratings da Suzano Papel

Alta alavancagem e baixos preços da celulose motivaram rebaixamento


	A Fitch rebaixou os ratings da Suzano e da sua subsidiária Suzano Trading
 (Germano Lüders/EXAME.com)

A Fitch rebaixou os ratings da Suzano e da sua subsidiária Suzano Trading (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2012 às 17h32.

São Paulo - A agência de classificação de risco Fitch rebaixou hoje os ratings da Suzano (SUZB5) e de sua subsidiária Suzano Trading, todos com perspectiva estável.

A Suzano teve seu rating de probabilidade de inadimplência (IDR, na sigla em inglês) de longo prazo em moeda estrangeira e em moeda local alterado de BB para BB-; seus rating nacional de longo prazo e de sua terceira emissão de debêntures (no valor de 500 milhões de reais, com vencimento em 2014 e 2019) alterados de A+ para A.

Já a Suzano Trading teve seus ratings IDR de longo prazo em moeda estrangeira rebaixados de BB para BB-. Os ratings das notas seniores no montante de 650 milhões de dólares e vencimento em 2021 também passaram de BB para BB-.

Segundo comunicado da Fitch, os rebaixamentos refletem a elevada alavancagem da Suzano e as preocupações da Fitch em relação à capacidade da companhia de se desalavancar rapidamente após a conclusão da fábrica de celulose do Maranhão, no final de 2013.

Além disso, a empresa deve continuar pressionada pelos preços mais baixos da celulose e por seus planos de expansão. Segundo a Fitch ,o índice dívida líquida/EBITDA da Suzano aumentará para 6,5 vezes até o final de 2013 e uma redução da alavancagem não é esperada, pelo menos, até 2014 ou 2015.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasFitchMadeiraMercado financeiroPapel e CeluloseRatingsuzano

Mais de Mercados

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida

Na casa do Mickey Mouse, streaming salva o dia e impulsiona ações da Disney