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Fitch reafirma rating dos EUA em "AAA"

A agência de classificação de risco Fitch confirmou nesta sexta-feira o rating dos EUA em "AAA", sua classificação mais alta, mas manteve a perspectiva negativa


	A Fitch disse que vai conduzir uma nova reavaliação do rating dos EUA até o fim de 2013
 (Brendan McDermid/Reuters)

A Fitch disse que vai conduzir uma nova reavaliação do rating dos EUA até o fim de 2013 (Brendan McDermid/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2013 às 18h49.

Nova York - A agência de classificação de risco Fitch confirmou nesta sexta-feira o rating dos Estados Unidos em "AAA", sua classificação mais alta, mas manteve a perspectiva negativa, citando os níveis de dívida ainda elevados que tornam o país vulnerável a choques, a menos que sejam adotadas mais medidas para a redução do déficit.

A confirmação reflete fortes fundamentos econômicos e de crédito, disse a agência em comunicado.

A Fitch disse que vai conduzir uma nova reavaliação do rating até o fim de 2013.

"A perspectiva continua negativa devido à contínua incerteza sobre a adoção de novas medidas para redução do déficit, necessárias para reduzir o endividamento do governo no médio a longo prazo", disse a Fitch.

No dia 10 de junho, a rival Standard & Poor's, que reduziu o rating dos EUA de "AAA" para "AA+" em agosto de 2011, revisou sua perspectiva para o rating de negativa para estável, removendo a ameaça no curto prazo de um rebaixamento em função de melhora na perspectiva econômica e fiscal.

A Moody's classifica os EUA em "Aaa" com perspectiva negativa desde agosto de 2011.

A agência Fitch destacou a diversidade da economia dos EUA, sua "extraordinária flexibilidade monetária e cambial", o status de divisa de reserva global do dólar norte-americano e a profundidade e liquidez de seus mercados financeiros como elementos que amparam o rating.

"A avaliação atual da Fitch é que a recuperação econômica está ganhando tração à medida que o problema da dívida do setor privado se reduz. Isso é amparado por uma recuperação no mercado imobiliário e um declínio gradual no desemprego", disse a agência.

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