Segundo a Fitch, os ratings demonstram força e estabilidade do modelo de negócios da Redecard (Divulgação/Veja)
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2012 às 16h39.
São Paulo – De acordo com comunicado enviado nesta sexta-feira pela Fitch, o aumento de participação do Itaú Unibanco Holding na Redecard (RDCD3) é neutro para os ratings da empresa, pois “suas classificações já se beneficiam do suporte e da força de seu acionista controlador”.
Na segunda-feira, a companhia de cartões concluiu sua Oferta Pública de Ações (OPA) e o IUH passou a deter 94,4% do capital social da empresa. Antes da OPA, ele possuía 50%. Como o objetivo da operação é cancelar o registro da Redecard como empresa pública, até 24 de dezembro poderão ser adquiridas as ações remanescentes. No total, foram movimentados 10,5 bilhões de reais pelas ações adquiridas, que equivalem a 44,4% dos papéis emitidos pela empresa.
“A agência espera o aumento da competitividade da Redecard, uma vez que a companhia deverá se beneficiar da forte base de clientes do IUH”, disse a Fitch. Por outro lado, poderá haver pressão das margens operacionais no curto a médio prazo, já que a competição pode se intensificar.
Segundo a Fitch, os ratings demonstram força e estabilidade do modelo de negócios da Redecard. “A companhia possui sólida estrutura de capital e de liquidez, beneficiada por sua forte presença na indústria de cartões de pagamento no Brasil, por sua posição de negócios e pela capacidade de geração de fluxos de caixa fortes em seus negócios”, mostra a nota.
Entre os desafios da empresa está o aumento do volume de operações de crédito e débito, a preservação de sua participação de mercado e das taxas de desconto líquidas em um ambiente cada vez mais competitivo.