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Fibria prevê conseguir grau de investimento já em 2014

O diretor de Finanças da empresa disse que a obtenção de um dos melhores balanços da indústria após a venda de terras ajudará a Fibria na conquista do rating


	Fibria: o valor da transação é de R$ 1,65 bilhão, sendo que R$ 1,4 bilhão será pago à vista
 (Divulgação)

Fibria: o valor da transação é de R$ 1,65 bilhão, sendo que R$ 1,4 bilhão será pago à vista (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 11h10.

São Paulo - O diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Fibria Celulose, Guilherme Cavancanti, disse, nesta segunda-feira, 18, que a companhia obterá um dos melhores balanços da indústria após a venda de terras e que a transação irá ajudar a empresa a conquistar um rating (nota de grau de investimento junto às agências de classificação de risco).

"Com essa transação atingimos as métricas necessárias para obter os graus de investimento", afirmou o executivo, lembrando que o prazo para isso depende de avaliação das agências, mas a companhia tem como expectativa que o grau de investimento virá no primeiro semestre de 2014.

Cavalcanti destacou que a companhia utilizará todo o montante da negociação para o efetuar o pré-pagamento de dívidas, com foco nas mais caras, como os bons com vencimento em 2020 e 2021. O valor da transação é de R$ 1,65 bilhão, sendo que R$ 1,4 bilhão será pago à vista.

Segundo a companhia, caso seja utilizado como base o balanço do terceiro trimestre deste ano, a alavancagem da empresa, medida pelo indicador dívida líquida sobre o Ebitda, ficaria muito próxima a 2,5 vezes. Ao final do terceiro trimestre a alavancagem da produtora de celulose ficou en 2,9 vezes.

O diretor de Estratégia e Novas Negócios da Fibria, Vinícius Nonino, explicou que a Fibria priorizou para realizar na transação as terras de valor econômico mais baixo. Ele explicou ainda que a transação não é registrada como dívida. "Exatamente por isso abre espaço para anteciparmos o investment grade e poder fazer pré-pagamento das dívidas mais caras da Fibria", destacou.

Nonino disse também que a transação exerce uma alavanca de crescimento para a companhia. "Teremos um balanço mais fortalecido tanto para operações de M&A (fusões e aquisição na sigla em inglês) tanto quanto para um potencial start up do projeto de Três Lagos para o quarto trimestre de 2016, sendo que o conselho da Fibria autorizou a realização desse estudo detalhado e a Fibria vai tomar a decisão de entrada desse projeto condicionada à conjuntura de mercado", disse.

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